Duzentos mil manifestantes em Telaviv contra injustiças sociais


2011-08-06

Duzentas mil pessoas concentraram-se este sábado no centro de Telavive, segundo a comunicação social israelita, para mais uma manifestação contra as injustiças sociais e o custo de vida que poderá servir de teste para a continuação da contestação.
foto David Buimovich/ARP
Duzentos mil manifestantes em Telaviv contra injustiças sociais
Manifestantes tentam forçar governo a aprovar medidas de justiça social
Os organizadores do movimento cívico de contestação declararam esperar reunir "uma massa crítica" de mais do que esse número de manifestantes para obrigar o Governo de direita a ceder às suas reivindicações de "justiça social".
Eles reclamam medidas como a construção maciça de casas destinadas a ser arrendadas a preços baixos, o aumento do salário mínimo, a taxação dos apartamentos desocupados e escola gratuita para qualquer idade.
Estava previsto que a manifestação, autorizada pela polícia, partisse às 21 horas (19 horas de Lisboa) da Praça do Teatro (Habima) em direção à avenida Rothschild, onde mais de cem pessoas estão acampadas, em protesto, há três semanas. O percurso deverá terminar em frente à sede do Ministério da Defesa e outros departamentos governamentais.
Em Jerusalém, um milhar de manifestantes reuniu-se no centro da cidade, antes de desfilar em direção à residência oficial do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Criado em meados de Julho contra o aumento desenfreado do preço da habitação, o movimento, que agrupa cerca de 40 organizações sociais e mobiliza sobretudo a classe média, contesta agora a política de privatizações dos diversos governos que se sucederam em Israel desde há várias décadas e condena a degradação do serviço público.

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