Newsletter Conib - 2-09-11


1.Vim tranquilo para Israel, diz Roberto Carlos
Roberto Carlos canta ao lado de presidente de Israel
Roberto em Jerusalém

2. Jornal denuncia plano terrorista do Hezbollah na América do Sul


Report: Hezbollah opens base in Cuba

3. Relatório da ONU sobre Flotilha da Liberdade faz Turquia expulsar do país embaixador de Israel

Leia mais em:
Turkey Expels Israeli Ambassador Over Flotilla Raid
Turkey expels Israel envoy after Gaza flotilla report, freezes military tiés
Turquia nunca esquecerá os nove mortos, diz premiê

4. ONU conclui que bloqueio israelense a Gaza é 'legal', diz jornal


U.N. panel faults both sides in Gaza flotilla clash

5. Israel aceitará com "reservas" informe da ONU sobre frota


 
6. Embaixador alerta palestinos para risco aos acordos de paz



7. ANÁLISE-Agitação no Oriente Médio testa diplomacia brasileira


O Brasil avança rumo a uma política externa mais baseada nos direitos humanos, mas sua resistência à intervenção das potências ocidentais arrisca deixar o país no lado errado da história no caso dos levantes da "Primavera Árabe" e pode afetar seus interesses econômicos. A presidente Dilma Rousseff, ex-militante de esquerda, está determinada a dar mais peso aos direitos humanos na política externa, uma guinada com base na sua experiência própria de quem sofreu tortura nas mãos dos governantes militares brasileiros nos anos 1970. Mesmo antes de assumir a Presidência no dia 1º de janeiro, ela deixou claro que a política externa seria uma das poucas diferenças-chave entre ela e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Ela criticou a abstenção do Brasil numa votação do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas sobre o Irã em 2010 e disse se opor à condenação à morte de uma mulher por apedrejamento no Irã. Mas as dramáticas insurreições no Oriente Médio este ano expuseram um antigo dilema para o Brasil - o país quer melhorar a sua imagem de ser muito tolerante com ditadores, mas ainda apresenta forte resistência ao uso de força militar e a sanções mais fortes apoiadas pelas potências do Ocidente (Por Stuart Grudgings, Reuters).

8. Brasil: ONU deve determinar legítimo representante da Líbia


O chanceler brasileiro Antonio Patriota disse, em Sofia, que cabe à Assembleia Geral da ONU determinar quem é o representante legítimo da Líbia, onde as forças rebeldes expulsaram do poder o coronel Muammar Kadafi. "Não consideramos necessário nos pronunciarmos nesta etapa. Acreditamos que a próxima Assembleia Geral da ONU decidirá quem é o representante legítimo da Líbia ante os fóruns internacionais", afirmou Patriota depois de reunir-se com seu colega búlgaro, Nikolai Mladenov. O Brasil, que ocupa um assento não permanente no Conselho de Segurança da ONU, não reconheceu o Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político das forças anti-Gaddafi que controlam a maior parte do território líbio. Mas o embaixador brasileiro no Egito, Cesario Melantonio, participou na Conferência de Amigos da Líbia, que foi realizada na quinta-feira em Paris para organizar a era pós-Gaddafi. "Nossa participação na Conferência de Paris implica que consideramos o CNT como um interlocutor neste processo", destacou Patriota. Segundo o chefe da diplomacia brasileira, "a principal mensagem (da Conferência de Paris) nesta etapa da comunidade internacional deve insistir em um cessar-fogo imediato, em um calendário da transição na Líbia e na celebração de eleições" (AFP). Leia mais em:
Brasil só reconhecerá rebeldes líbios após aval da ONU
ONU quer missão civil na Líbia
Tática americana na Líbia pode ser modelo para uso da força
Otan promete manter ataques à Líbia e cúpula libera US$ 15 bi a rebeldes

9. Em editorial, 'NYT' critica posição do País sobre a Síria


Em editorial publicado ontem, o jornal americano The New York Times criticou a posição da diplomacia brasileira sobre os protestos pró-democracia na Síria. No texto, intitulado "Isolando Assad", o jornal critica a defesa que "protetores poderosos como Rússia, China, Brasil, Índia e África do Sul" têm feito do ditador sírio, Bashar Assad. "A cumplicidade deles é vergonhosa", diz o editorial sobre a hesitação dos emergentes em apoiar uma resolução que imponha sanções econômicas ao regime. A diplomacia brasileira argumenta que uma resolução dessa natureza pode abrir caminho para uma intervenção militar (O Estado de S.Paulo). Leia o texto original em:
Isolating Assad
“NY Times chama de vergonhosa posição do Brasil na Síria, mas ignora a dos EUA em Bahrain”

10. Hillary pede mais pressão ocidental para Assad deixar o poder na Síria


A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, fez um apelo para que europeus e outros países imponham mais sanções contra a Síria e seu presidente, Bashar al Assad, para forçá-lo a deixar o poder. Reafirmando os pedidos dos Estados Unidos para que Assad saia do cargo e abra caminho para uma transição democrática, Hillary exortou mais países a seguir os EUA, que impuseram sanções punitivas a seu governo em resposta à repressão violenta de protestos políticos (Reuters). Leia mais em:
UE deve oficializar embargo petrolífero à Síria

11. “Os temores do Irã diante dos levantes árabes”


Na quarta-feira, o líder supremo do Irã advertiu o Ocidente e Israel a não tentarem se aproveitar das revoluções antigovernamentais que estão convulsionando o mundo árabe-muçulmano. O alerta, feito durante discurso transmitido em rede nacional de TV, parece refletir a inquietação de Teerã com os acontecimentos nos países vizinhos, particularmente a Síria. O discurso do aiatolá Ali Khamenei na Universidade de Teerã, para comemorar o feriado muçulmano de Eid al-Fitr, foi qualificado pela mídia estatal como um tributo aos movimentos revolucionários, que estão levando as populações muçulmanas a redescobrir "sua autêntica identidade islâmica". Mas também foi uma advertência, indicando que os líderes iranianos temem perder sua influência na região enquanto os movimentos revolucionários avançam (Por Rick Gladstone, The New York Times, em artigo em O Estado de S.Paulo).

12. Protesto palestino interrompe apresentação da Orquestra Filarmônica de Israel


Manifestantes pró-Palestina interromperam uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Israel durante o festival de música clássica "The Proms" em Londres, obrigando a rede BBC a interromper a transmissão do evento. A orquestra, conduzida por Zubin Mehta, tinha apenas começado a tocar no Royal Albert Hall quando um grupo levantou uma faixa com a inscrição "Palestina" e começou a cantar e gritar palavras de ordem. A orquestra continuou a tocar, mas a BBC decidiu suspender a transmissão ao vivo na Rádio 3, por causa do tumulto. Pouco depois, seguranças retiraram os manifestantes do local. Antes do evento, organizações palestinas haviam divulgado apelo à BBC para cancelar o concerto da orquestra israelense e incitando as pessoas a boicotar o evento (O Globo).

Indicações de vídeos e textos:
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