Newsletter Conib - 8-09-11


1.Em Jerusalém, Roberto Carlos faz show religioso e "atrevido"

Em terra conflagrada, Roberto clama por paz
Roberto Carlos é ovacionado em Jerusalém ao cantar música em hebraico
Roberto Carlos canta em hebraico (veja o vídeo)

2. Palestinos rejeitam apelo de Obama


Palestinians deny submitting official statehood request to UN
Palestinos lançam campanha por reconhecimento na ONU

3. EUA ''desprezam'' palestinos e árabes, afirma líder da OLP


 
4. Em meio a tensão com Israel, premiê turco anuncia visita oficial ao Egito


 
5. “Um premier no telhado”


 
6. ‘Temor de novo conflito deve fortalecer o primeiro-ministro’


O professor israelense Shmuel Bar, diretor do Instituto para Política e Estratégia do prestigiado Centro Interdisciplinar Hertzleyia, afirmou, em entrevista ao Globo, que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, precisa se preocupar mais com a manifestação social que sacode o país há dois meses caso queira manter-se no poder. Segundo ele, as ameaças externas podem até fortalecer sua imagem entre a população do país, temerosa em relação a um novo conflito regional (Por Daniela Kresch, O Globo).

7. “Israel desdenha um aliado”


 
8. Turquia não irá virar inimigo de Israel e crise passará, diz Ehud Barak


O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que a Turquia não se transformará em inimigo de Israel e que a crise diplomática "passará". "Por fim, esta onda passará. Reconhecemos a realidade. Eles reconhecem a realidade", disse o ministro em declarações à rádio pública israelense sobre o incidente que provocou o enfraquecimento das relações bilaterais e a posterior ruptura diplomática. Barak previu que a a série de conflitos no Oriente Médio ajudará Israel a estreitar laços com seu antigo aliado estratégico muçulmano na região, após destacar que o recente relatório elaborado por uma comissão da ONU sobre a ação para deter a flotilha considerou legal o bloqueio marítimo a Gaza, embora desproporcional o uso da força por parte de Israel (Angola Press). Leia mais em:
Defense Minister Barak: Israel and Turkey will not become enemies
Turkish president: We never hassled Israelis at airport

9. Nos 10 anos do 11/09, especialista israelense discute no Brasil terrorismo e novas mídias

O israelense Gabriel Weimann, especialista em terrorismo na internet e professor titular no Departamento de Comunicação na Universidade de Haifa, estará em São Paulo, Rio e Brasília, entre hoje e o dia 17 de setembro, para encontros com juristas, acadêmicos, políticos, jornalistas e para ministrar palestras em universidades e na comunidade judaica. No dia 11 de setembro, às 19 horas, ele participará em São Paulo de debate aberto e gratuito na Hebraica, com o tema “Israel, Brasil, Al Qaeda”. Participarão Raul Jungmann, ex-ministro da Reforma Agrária e ex-deputado federal, que presidiu a Frente Parlamentar de Defesa Nacional; e o professor Heni Ozi Cukier, especialista em relações internacionais da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. A mediação será do jornalista Alon Feuerwerker, colunista do Correio Braziliense. Leia mais em:
O atentado que deu início ao fim da hegemonia dos EUA
EUA põem instalações militares em alerta

10. John Galliano é multado em 6 mil euros por insultos antissemitas


Uma corte francesa multou o estilista inglês John Galliano em 6 mil euros (quase R$ 14 mil) depois de julgá-lo culpado por uma série de declarações antissemitas. Ele recebeu duas multas: uma de 2 mil e outra de 4 mil euros, por incidentes em outubro de 2010 e fevereiro de 2011, respectivamente. O julgamento do estilista começou em junho, depois de ele ter sido detido pela polícia francesa em fevereiro. Na ocasião, foi acusado por um casal de fazer comentários racistas num bar da capital francesa. Junto à publicação de um vídeo em que o estilista diz amar Hitler, o incidente provocou o estouro de um escândalo e sua demissão do cargo de diretor da grife parisiense Dior (G1).

11. Rabino e físico discutem o poder do acaso hoje na Bienal do Livro

No livro "O Segredo Judaico de Resolução de Problemas" (Rocco), Nilton Bonder conta a história de um rabino da Polônia que, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, ordenou aos seguidores que abandonassem suas casas, rumando para outras cidades. Baseou-se em nada além da intuição. "Depois da guerra, viu-se que todas as vilas em volta haviam sido dizimadas pelos nazistas. Devido à fuga, só aquele povoado sobrevivera", contou Bonder, por telefone. A história serve, segundo ele, para ilustrar o poder do aleatório em nossas vidas -tema a ser discutido hoje, às 20h, na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro. A mesa "A Necessidade do Acaso" contará com a presença de Bonder e do físico americano Leonard Mlodinow, autor de "O Andar do Bêbado" (Jorge Zahar) (Por Roberto Vaz, Folha de S.Paulo).

12. Liderança judaica participa de reuniões prévias à Assembléia Geral da ONU

Ronald Lauder, presidente do Congresso Judaico Mundial, e Jack Terpins, presidente do Congresso Judaico Latino-Americano, vem participando em Nova York, junto a outros líderes judeus de diversos países, de uma série de reuniões, prévias à Assembléia Geral da ONU, que acontece no final deste mês, e que parece destinada a ter importantes repercussões para Israel e a comunidade judaica. A agenda incluiu um encontro com o Comitê Internacional de Parlamentares Judeus, reunião que contou com a presença do vereador de São Paulo Floriano Pesaro. E nesse contexto explicitou sua missão agora, nos Estados Unidos: “Quero falar do meu orgulho de defender o Estado de Israel. Este é meu direito e dever, oriundo de minhas raízes, mas também de minhas convicções”. Assim, sintetizou sua preocupação com as possibilidades que poderão advir desta Assembléia (CJL).

13. Participantes da Audi Business Trip surpreendem-se com Israel e seu estágio de desenvolvimento


A imprensa israelense destacou a chegada dos 20 CEO’s brasileiros, que participam da Audi Business Trip Israel e que desembarcaram na Terra Santa na última sexta-feira acompanhados dos anfitriões do projeto, João Doria Jr., presidente do LIDE e Paulo Kakinoff, presidente da Audi no Brasil, e de Jayme Blay, presidente da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, entidade apoiadora do evento. “Podemos considerar que esta é uma das mais representativas delegações de empresários brasileiros que já vieram a Israel”, destacou a Embaixadora do Brasil em Israel, Maria Elisa Berenguer, durante encontro com o grupo do qual fazem parte o Ministro Luiz Furlan, da BRF Brasil Foods, Gustavo Marin, do Citibank e Ivan Zurita, da Nestlé, entre outros importantes empresários (Cambici).

14. Mubarak volta a corte; novos líderes do Egito vão depor


O ex-ditador egípcio Hosni Mubarak voltou hoje ao tribunal que o julga pela morte de manifestantes em janeiro, e que na véspera convocou autoridades de alto escalão para deporem na semana que vem no processo. O marechal Mohamed Hussein Tantawi, que foi ministro da Defesa de Mubarak durante 20 anos e agora dirige o Conselho Militar que governa o Egito, foi um dos intimados para prestar depoimento a portas fechadas -- sigilo que pode irritar muitos egípcios que exigem mais transparência no processo (Reuters).

15. Guerra mancha o grande amor dos líbios pelo Brasil

Já foi mais fácil ser brasileiro na Líbia. As relações calorosas do presidente Lula com Gaddafi e a relutância do Brasil em reconhecer a liderança rebelde geraram decepção generalizada entre os líbios com o país que aprenderam a admirar pelo futebol. Embora amistosos e com nomes de craques brasileiros na ponta da língua, moradores de Trípoli fazem questão de expressar insatisfação ao saber a nacionalidade do repórter da Folha. "Como o seu governo preferiu ficar do lado daquele carniceiro [Gaddafi] em vez de apoiar o povo líbio?", indaga Eyad Tajuri, um corpulento professor de educação física de cerca de 40 anos. Além do futebol, os líbios conhecem o Brasil sobretudo pelas grandes obras realizadas por empreiteiras brasileiras, como a ampliação do aeroporto de Trípoli iniciada pela Odebrecht. Agora, muitos acham que o Brasil deve ser punido com a anulação de contratos assinados no tempo de Gaddafi (Por Marcelo Ninio, Folha de S.Paulo).

Indicações de vídeos e textos:
(visite nosso novo site: www.conib.org.br)

Turkey’s shift

Foreign affairs committee chair: Reported Hezbollah base in Cuba ‘unsurprising’

Cuba e Irán estrechan sus vínculos bilaterales

Como evitar o próximo 11 de Setembro

Finding Hope in Libya

Gaddafi vendeu 20% do ouro da Líbia dias antes de desaparecer

Conib destaca
Quarta-feira, 7 de Setembro de 2011
Por Celia Bensadon

1. Roberto Carlos faz megashow em Israel nesta noite


Às vésperas do show que Roberto Carlos realiza hoje em Jerusalém, para cerca de 6.000 pessoas, a expectativa de seu empresário, Dody Sirena e da equipe que o acompanha era muito alta. "Assim como Abraão viu ao longe a terra prometida e a alcançou, nós também conseguimos", exagera o empresário, que cuida há 19 anos da carreira do cantor. "É uma honra e um privilégio para todos nós, brasileiros, ter um artista como Roberto Carlos reconhecido mundialmente", continua. Ontem, Roberto Carlos fez o ensaio final da apresentação. O show de hoje no anfiteatro Sultan's Pool, no vale do Hinom, perto das muralhas da Cidade Velha, será gravado pela TV Globo e transformado em especial que vai ao ar no sábado. Uma equipe de 40 pessoas da emissora, comandada pelo diretor Jayme Monjardim, está na cidade. Monjardim já gravou as visitas do Rei ao Santo Sepulcro, ao Monte das Oliveiras e ao Muro das Lamentações (Por Lígia Mesquita, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Rosas israelenses para os fãs

2. Brasil bloqueia repasses à família Gaddafi para não favorecer regime

A participação acionária do Banco Central da Líbia no banco ABC Brasil, e na distribuidora de valores de mesmo nome, foi bloqueada ontem pela Justiça brasileira.  O bloqueio foi pedido pela Advocacia-Geral da União e cumpre resolução da ONU. Segundo a AGU, o embargo aos ativos ligados à família de Muammar Gaddafi e a instituições públicas da Líbia "visa impedir o armamento de forças ligadas ao ditador" e as resoluções da ONU visam "suprimir as fontes financeiras que possam contribuir para o desrespeito aos direitos humanos". A medida de embargo vem mesmo sem o Brasil reconhecer os rebeldes líbios como autoridade legítima do país (Por Eduardo Cucolo, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Negócios do Brasil na Líbia devem ser mantidos
Captura de Gaddafi é 'questão de tempo', afirmam rebeldes

3. Turquia afirma que o ex-aliado Israel é 'criança mimada'

A Turquia congelou ontem o comércio militar com Israel e o acusou de agir como "criança mimada" por rejeitar pedir desculpas pela morte de nove turcos numa ação contra um comboio de navios humanitários em 2010. O governo turco também anunciou o reforço da presença de sua marinha de guerra no Mediterrâneo, gerando temores de escalada militar. As manobras turcas, anunciadas pelo premiê Recep Tayyip Erdogan, acentuam a crise bilateral entre países tidos até pouco tempo atrás como aliados estratégicos. Os EUA se disseram ontem preocupados com a situação. A crise eclodiu após a publicação, na quinta-feira, do relatório final da ONU sobre a ação da Marinha israelense para deter um navio turco que tentava furar o bloqueio naval imposto por Israel à faixa de Gaza, território controlado pelo grupo islâmico radical Hamas desde 2007 (Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Erdogan: We will not let Israel disrespect Turkey, no matter the price

4. Turquia ameaça enviar força naval à costa de Israel


Visivelmente irritado, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou ontem o corte de todo o comércio com Israel ligado ao setor de Defesa e ameaçou enviar navios de guerra para perto da costa israelense no Mediterrâneo, colocando as forças navais dos dois países aliados dos EUA sob um clima de forte tensão. A decisão ocorre menos de cinco dias depois de Ancara expulsar o embaixador de Israel, rebaixando os contatos entre os dois países para o nível de terceiro secretário - um dos postos mais baixos na hierarquia diplomática. Toda a cooperação militar entre os governos também foi rompida e, na segunda-feira, turistas israelenses reclamaram de maus tratos no aeroporto de Istambul (O Estado de S.Paulo).

5. “Agora, é Estado judeu que deixa passar oportunidades”

Dez anos depois do 11 de Setembro, parece claro que os governantes de Israel acreditaram tempo demais no "novo Oriente Médio" prometido pelos estrategistas do americano George W. Bush (2001-09). Segundo estes, a questão nacional palestina passara a ser parte da "guerra de civilizações". Seria resolvida quando, depois da invasão do Iraque, os aiatolás no Irã fossem derrubados, levando com eles o Hamas palestino e o Hezbollah libanês. O Oriente Médio mudou, mas não desse jeito. A Turquia, livre do poder dos generais, esnobada pela União Europeia e ambicionando a liderança regional, deixou de compartilhar os interesses israelenses (Por Claudia Antunes, Folha de S.Paulo).

6. Palestinos criticam EUA por negar proposta de novo status na ONU


Os Estados Unidos estão mostrando "desdém" pelos árabes ao tentar evitar que os palestinos ganhem reconhecimento de Estado nas Nações Unidas, disse uma autoridade palestina. David Hale, enviado especial dos EUA para a paz no Oriente Médio, se reuniu nesta quarta-feira com Mahmud Abbas, presidente palestino, no mais recente gesto dos EUA para deter as manobras nas Nações Unidas, mas aparentemente não conseguiu promover um reinício das conversas diretas com Israel. Washington teme que a iniciativa palestina na ONU, prevista para o dia 23, possa desandar ainda mais o cambaleante esforço norte-americano de ressuscitar as conversas de paz (Reuters). Leia mais em:
US officially asks PA to abandon UN recognition plan
Abbas: Palestinian independence bid does not contradict peace process with Israel

7. Serviço secreto impede atentado em Jerusalém


O serviço secreto israelense revelou que impediu um atentado suicida no mês passado em Jerusalém. De acordo com a informação, um cinturão com explosivos foi apreendido 24 horas antes do atentado no bairro de Ras El Amud numa operação conjunta do serviço secreto, com as Forças de Segurança e a polícia. Na ação, foram presos dezenas de membros do Hamas que atuavam em 13 células terroristas. O atentado estava previsto para o dia 21 de agosto e deveria ser praticado contra um ônibus no centro comercial do bairro Pisgat Zeev, em Jerusalém (Aurora).

8. Protestos internos também preocupam governo


A crise diplomática com a Turquia e a iminente aprovação de um novo status para os palestinos na ONU são apenas parte dos problemas enfrentados pelo governo israelense. A grande dor de cabeça do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, no entanto, parece vir de dentro de Israel. Desde julho, a maior onda de protestos da história do país exige mais investimentos em saúde, educação e programas sociais. No sábado, 450 mil pessoas saíram às ruas - cerca de 6% da população total de Israel - para exigir uma revisão do orçamento proposto pelo governo. Além do custo de vida, os manifestantes criticam a quantidade de recursos destinada aos assentamentos, o que aumentaria a desigualdade entre setores religiosos e seculares da sociedade (O Estado de S.Paulo).

9. “Na frente”


Gabriel Weimann, Raul Jungmann e Heni Oze Cukier debatem o 11 de Setembro. domingo, na Hebraica (Por Sonia Racy, O Estado de S.Paulo).

Leia mais em:

Palmer vs Goldstone: lessons learned

Fundamentally Freund: Hold the Saudis to account for 9/11

The power of ‘hasbara’



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