Newsletter Conib - 1-11-10

Conib destaca
Segunda-feira, 1º de Novembro de 2010
Por Celia Bensadon
Textos e manchetes da mídia nacional e estrangeira
Para informar nossos ativistas comunitários

1. Irã deve perder destaque na política externa

http://www.valoronline.com.br/impresso/politica/100/330737/ira-deve-perder-destaque-na-politica-externa

Como aconteceu com Luiz Inácio Lula da Silva, no início do primeiro mandato, as questões de política externa no governo Dilma Roussef cederão lugar para as prioridades na política interna, o que deve dar um perfil discreto à ação diplomática da nova presidente, pelo menos nos primeiros meses de mandato. "Não haverá mudanças", diz Marco Aurélio Garcia, um dos principais coordenadores da campanha de Dilma e assessor internacional do presidente Lula. O Ministério de Relações Exteriores terá uma relativa autonomia, para seguir a agenda já traçada no governo que termina em dezembro. É certo, porém, segundo outro ministro próximo a Lula e Dilma, que a relação com Irã deve perder a dimensão que ganhou. Menos por Dilma e mais por Lula: o presidente foi o principal defensor, nos últimos meses, da aproximação com o governo de Mahmoud Ahmadinejad, com quem acreditou ser possível obter um feito diplomático, o acordo sobre o programa nuclear iraniano. O Ministério de Relações Exteriores continuará acompanhando o assunto, mas estão descartadas iniciativas de protagonismo, a não ser na improvável hipótese de convite ao Brasil vindo dos países que negociam com o Irã (Por Sérgio Leo, Valor Econômico).

2. Washington avalia que Dilma será menos voltada ao exterior que Lula

http://www.valoronline.com.br/impresso/politica/100/330793/washington-avalia-que-dilma-sera-menos-voltada-ao-exterior-que-lula

A expectativa em Washington é de que o governo de Dilma Rousseff seja menos voltado para o exterior do que o de Lula - afinal o presidente que sai era um líder com bastante carisma reconhecido mundialmente e a presidente eleita, não. Já o presidente americano, Barack Obama, deverá manter também a prioridade de sua agenda nos assuntos internos dos EUA, o que evitaria uma rota de colisão imediata com o Brasil. Por outro lado, a eleição de Dilma Rousseff pode ajudar a reconstruir as relações políticas do Brasil com os EUA, que foram negativamente afetadas pelos episódios do Irã e de Honduras, afirmam fontes de Washington ouvidas pelo Valor (Por Alex Ribeiro, Valor Econômico).

3. Irã não discutirá seu programa nuclear com 5+1, diz Teerã

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2010/10/31/ira-nao-discutira-seu-programa-nuclear-com-51-diz-teera.jhtm

O Irã não está disposto a discutir temas relativos a seu programa nuclear na próxima rodada de negociações com a comunidade internacional se não forem aceitos seus requisitos, advertiu Ali Akbar Javanfakr, um dos principais assessores do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Em declarações divulgadas pela agência de notícias Fars, Javanfakr, assessor de imprensa internacional e diretor da agência de notícias estatal Irna, assegurou que o Irã exigirá que sejam detalhadas outras questões, como a do arsenal nuclear israelense. "Não discutiremos com o Ocidente sobre a energia nuclear porque criticamos esses países em todos os campos. Só negociaremos se algumas questões forem abordadas de forma correta", acrescentou (Efe).

4. Irã pode adquirir mísseis russos através da Venezuela, alerta Israel

http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/32878/?utm_source=Noticias+diarias+Lunes-TEA&utm_medium=01-11-2010%202da%20edic

Israel alertou a Rússia para a possibilidade de que os mísseis de defesa anti-aéreos que pretende vender à Venezuela sejam desviados para o Irã. O sistema de defesa S-300 é um dos mais avançados e tem capacidade de rastrear 100 alvos e atacar 12 deles simultaneamente. A Rússia havia assinado um acordo para a venda do sistema ao Irã, mas teve de cancelar a entrega por causa das sanções adotadas contra Teerã por seu programa nuclear. A Venezuela manifestou interesse na compra do sistema e Israel teme que o objetivo desse país seja o de repassar os mísseis ao Irã (Aurora).

5. Recursos da internet ajudam terroristas, alerta especialista

http://www.jpost.com/Israel/Article.aspx?id=193531

O diretor do Shin Bet, o Departamento de Segurança de Israel, Yuval Diskin, advertiu que os mecanismos da internet tornam o terrorismo ainda mais perigoso, ao ajudar terroristas a obter tecnologia de forma fácil e rápida. Em declarações durante conferência internacional sobre segurança, Diskin alertou que a guerra cibernética é a principal ameaça para Israel. Disse que terroristas da al-Qaeda usam salas de bate-papo na internet para doutrinar e instruir adeptos a realizar ataques terroristas (Por Yaakov Katz, The Jerusalém Post). Leia mais em:
'Accurate intelligence crucial in thwarting terror plots'
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3977556,00.html
EUA continuam em alerta e cogitam que haja mais pacotes-bomba
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,eua-continuam-em-alerta-e-cogitam-que-haja-mais-pacotes-bomba,632892,0.htm 
Package bombs linked to al-Qaeda
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2010/10/29/AR2010102906990.html

6. EUA teriam proposto que Israel alugue o Vale do Jordão aos palestinos

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4766529-EI294,00-EUA+teria+proposto+que+Israel+alugue+o+Vale+do+Jordao+aos+palestinos.html

Os Estados Unidos propuseram a Israel alugar aos palestinos terras do Vale do Jordão por sete anos depois da assinatura de um acordo de paz, segundo informou a rádio militar israelense. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não rejeitou a princípio esta ideia, mas considerou que esse aluguel "deveria durar dezenas de anos". Fonte citada pela emissora destacou que "as necessidades de segurança de Israel exigem manter uma presença israelense a leste de um futuro Estado palestino (no Vale do Jordão) para garantir sua desmilitarização (AFP).

7. “Chegou a hora de Israel decidir seu futuro”

O que Bibi Netanyahu estará preparado para fazer que jamais sonhou? Ele chegou recentemente a "dois Estados para dois povos", mas isso foi mero jogo de esconde-esconde. Para além das conversas irrelevantes com foco no que acontecerá na Cisjordânia nos próximos 60 dias, está a questão central de onde Bibi imagina um Estado palestino. Eles (os palestinos) declararam sua posição: as fronteiras de 1967 mais ou menos trocas de terras acertadas, significando um Estado na Cisjordânia e em Gaza tendo Jerusalém Oriental como capital. Em troca, o presidente Mahmud Abbas disse que palestinos retirariam todas as "demandas históricas" e viveriam em paz ao lado de Israel "seguro" (Por Roger Cohen, The New York Times, em artigo em O Estado de S.Paulo).

8. “Arqueologia vira arma política em Israel”

Situado no bairro árabe de Siluan, um dos pontos mais sensíveis do conflito palestino-israelense, o parque arqueológico Cidade de Davi também se transformou em foco de intensa polêmica no mundo da arqueologia. Para muitos estudiosos do assunto em Israel, há abuso político da arqueologia no local para justificar o direito histórico dos judeus sobre a terra e o desalojamento de residentes palestinos. No centro da polêmica está uma organização privada chamada Elad, também conhecida como Fundação Cidade de Davi, que controla as escavações em Siluan. O bairro fica na área de Jerusalém ocupada por Israel em 1967 e que os palestinos veem como parte de sua futura capital. Aumentando a sensibilidade, a poucos passos dali está o ponto nevrálgico da disputa religiosa: Monte do Templo para os judeus, onde teriam sido erguidos e destruídos os dois templos sagrados, Esplanada das Mesquitas para os muçulmanos, onde o profeta Maomé teria subido aos céus (Por Marcelo Ninio, Folha de S.Paulo).

9. Netanyahu: decisão da Unesco sobre templo é 'absurda'

http://br.rss.news.yahoo.com/s/29102010/25/mundo-netanyahu-decisao-da-unesco-templo.html

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a decisão da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), de listar os santuários da Cisjordânia como palestinos é "absurda". "A tentativa de separar o povo de Israel de sua herança é absurda", disse Netanyahu. Os santuários, que incluem a Tumba dos Patriarcas, em Hebron, são sagrados tanto para judeus quanto para muçulmanos e o argumento da Unesco é de que os monumentos históricos estão em território palestino sob ocupação (Yahoonews).

10. “Ian Mecler, guru da Cabala, é fenômeno editorial”

Formado em informática e ex-campeão de jiu-jítsu, Ian Mecler, mestre de cabala, vira fenômeno editorial e guru espiritual. Os lançamentos dos títulos de Ian, que sempre acontecem na Argumento, no Leblon, são concorridíssimos. Em setembro, quando promoveu a sua publicação mais recente – “Aqui, agora: o encontro de Jesus, Moisés e Buda” (Ed, Record) –, foram vendidos 400 exemplares. “É importante não perder o foco. Desde 2003, me dedico à cabala todos os dias, mais que a qualquer outra coisa que já fiz na vida” diz ele (Revista O Globo).

Leia mais em:

Imprensa internacional destaca sucessora de Lula
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/11/01/imprensa-internacional-destaca-sucessora-de-lula-922919595.asp

Dilma vence na Cisjordânia e Serra ganha em Israel
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4765431-EI15315,00-Dilma+vence+na+Cisjordania+e+Serra+ganha+em+Israel.html

Obama’s achievement: Rousing the pro-Israel vote
http://www.jpost.com/Opinion/Op-EdContributors/Article.aspx?id=193468

Obama's defeat will definitely not be Netanyahu's victory
http://www.haaretz.com/print-edition/opinion/obama-s-defeat-will-definitely-not-be-netanyahu-s-victory-1.322217

HRW: Turkey violating Kurds' rights
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3977874,00.html

Conib destaca
Domingo, 31 de Outubro de 2010
Por Celia Bensadon

1. “Iguais e diferentes”

Apesar da retórica agressiva, Dilma Rousseff e José Serra guardam mais semelhanças do que divergências em seus diagnósticos e propostas. Afinal, quais são as diferenças, no que tange às diretrizes políticas, entre Dilma Rousseff e José Serra? Ao longo dos últimos 16 anos, sob os governos de Fernando Henrique Cardoso e de Luiz Inácio Lula da Silva, as principais correntes políticas alcançaram aos poucos consensos mínimos, que se mostraram benéficos para o conjunto da população. Mas há diferenças. Em contraste com a política externa do governo, que enfatiza as relações "Sul-Sul", o tucano defende a realização de acordos bilaterais de comércio com países ricos e em desenvolvimento. Em sua visão, o Mercosul não deve limitar o comércio do Brasil com outras nações. Na campanha, criticou a diplomacia brasileira por ser condescendente com governantes de países produtores de droga ou que violam direitos humanos - como é o caso do Irã (Folha de S.Paulo – A2).

2. Netanyahu alerta para crescimento do terror

http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/netanyahu-mail-bombs-targeting-u-s-synagogues-proves-islamist-terror-is-rising-1.322160

“Não importa se o ataque era dirigido contra uma sinagoga em Chicago, ou uma estação de trem em Madrid, Londres, Bombaim ou Bali. A questão é que o terrorismo islâmico está crescendo e, cada vez mais, choca pela ousadia e pela sofisticação dos armamentos utilizados”, advertiu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu durante reunião semanal de seu gabinete. Netanyahu adiantou que pretende se reunir com o vice-presidente americano, Joe Biden, na próxima semana para discutir medidas de combate ao terrorismo. Netanyahu viajará para os Estados Unidos próximo domingo para participar da conferência anual de organizações judaicas americanas (Haaretz). Leia mais em:
Netanyahu: We stand before a rising wave of terror
http://www.jpost.com/International/Article.aspx?id=193405 Por temor de atentado, Israel eleva alerta no exterior
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4765054-EI308,00-Por+temor+de+atentado+Israel+eleva+alerta+no+exterior.html

3. Bombas interceptadas viajaram em aviões de passageiros; EUA diminuem nível de alerta

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/823270-bombas-interceptadas-viajaram-em-avioes-de-passageiros-eua-diminuem-nivel-de-alerta.shtml

Uma porta-voz da companhia aérea Qatar Airways confirmou que as duas bombas encontradas na sexta-feira -- uma em Dubai e outra no Reino Unido -- viajaram em dois diferentes voos comerciais, de passageiros, antes de serem detectadas. Nos EUA, a Casa Branca indicou que não há indícios de novas bombas em aviões. Uma porta-voz da empresa aérea explicou que as duas bombas -- escondidas em cartuchos de impressora modificados -- foram recebidas no seu centro de operações em Doha, capital do Qatar, antes de serem transportadas em dois diferentes voos comerciais. Os dois pacotes foram enviados da capital do Iêmen, Sanaa, e tinham como alvo sinagogas da área de Chicago, nos Estados Unidos (Folha.com). Leia mais em:
Mail bomb found in Dubai traveled on 2 passenger planes
http://www.jpost.com/International/Article.aspx?id=193429 Artefato explodiria em voo, diz britânico
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft3110201002.htm
Sinagoga abierta a gays y lesbianas iba a ser objetivo de paquete bomba
http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/32861/?utm_source=Noticias+diarias+Domingo-TEA&utm_medium=31-10-2010%202da%20edic

4. Irã eleva capacidade de defesa; armamentos incluem aviões, mísseis e lanchas

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/823128-ira-eleva-capacidade-de-defesa-armamentos-incluem-avioes-misseis-e-lanchas.shtml

Pressionado pela ameaça de um ataque às suas centrais nucleares, o Irã manobra para dissuadir os numerosos inimigos. Nos últimos meses, militares iranianos apresentaram ao mundo alguns dos equipamentos mais modernos fabricados por uma indústria bélica nacional que é símbolo de resistência. O festival de novidades inclui aviões, mísseis, lanchas e até submarinos. Tudo desvendado em grandiosas cerimônias à glória da nação. O presidente Mahmoud Ahmadinejad está em todas as apresentações, nas quais insiste em que as armas não passam de instrumentos de defesa, e que o Irã não quer a bomba atômica, como acreditam Israel e os Estados Unidos (Por Samy Adghirni, Folha de S.Paulo).

5. “Mossad descobriu Mengele no Brasil, mas não o deteve”

O Mossad sabia desde 1962 que o criminoso nazista Josef Mengele vivia escondido no Brasil e chegou a preparar a operação para prendê-lo. O plano do serviço de espionagem israelense era repetir o que havia sido feito dois anos antes na Argentina, quando seus agentes capturaram Adolf Eichmann, um dos arquitetos do extermínio alemão de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial. A revelação é do ex-chefe do Mossad Rafi Eitan, 84, o comandante da operação secreta que levou Eichmann em 1960 para Israel, onde o nazista foi julgado e punido com a forca. "Fui ao Brasil com outro agente em 1962 e confirmamos que Mengele vivia sob identidade falsa nos arredores de São Paulo", contou Eitan à Folha. "Na volta, começamos a preparar a operação para capturá-lo, mas o governo acabou desistindo”. Entre os motivos da desistência de Israel esteve o receio de que uma nova operação clandestina abalasse as relações com o Brasil (Por Marcelo Ninio, Folha de S.Paulo).

Leia mais em:

Netanyahu nos EUA para discutir negociações de paz
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1699812&seccao=M%E9dio%20Oriente

Whatever happened to the Sinai border fence?
http://www.jpost.com/Opinion/Editorials/Article.aspx?id=193351 
Israel is proud to present: The aggressor-victim
http://www.haaretz.com/print-edition/opinion/israel-is-proud-to-present-the-aggressor-victim-1.322053

Celso Amorim recebe prêmio de revista dos EUA por liderança inovadora
http://democraciapolitica.blogspot.com/2010/10/celso-amorim-recebe-premio-de-revista.html

Conib destaca
Sábado, 30 de Outubro de 2010
Por Celia Bensadon

1. EUA detectam "ameaça real" de atentado

Dois pacotes originários do Iêmen, descobertos em aviões no Reino Unido e em Dubai e endereçados a sinagogas de Chicago, nos EUA, geraram alerta ontem em três países sobre a possibilidade de uma nova onda de ataques terroristas. Os incidentes deixaram os norte-americanos apreensivos a quatro dias de importantes eleições legislativas. O presidente dos EUA, Barack Obama, em dificuldades nas pesquisas, veio a público em cadeia nacional dizer tratar-se de uma "ameaça real" (Folha de S.Paulo). Leia mais em:
EE.UU interceptó dos paquetes con explosivos dirigidos a sinagogas de Chicago
http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/32848/?utm_source=Noticias+diarias+Sabado-TEA&utm_medium=30-10-2010%202da%20edic
Governo fraco converte país do Golfo em oásis para a Al-Qaeda
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101030/not_imp632006,0.php

2. “Nós somos mais determinados do que os inimigos da paz” diz Peres

http://www.haaretz.com/news/national/peres-at-rabin-memorial-we-are-more-determined-than-the-enemies-of-peace-1.321978

O presidente israelense, Shimon Peres, disse que ainda tem esperanças num acordo de paz com os palestinos. "Nós somos mais determinados do que os inimigos da paz. Portanto, vamos vencer”, disse o presidente no memorial de Yitzhak Rabin, assassinado há 15 anos.  Peres fez a declaração diante de milhares de pessoas que se reuniram na Praça Rabin para homenagear o ex-primeiro-ministro, assassinado durante comício (Haaretz).

3. “Política externa deve perder caráter 'presidencialista'”

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,politica-externa-deve-perder-carater-presidencialista,632266,0.htm

O protagonismo brasileiro no cenário internacional está consolidado e não será muito afetado independentemente do pleito de hoje, opina Timothy Power, professor de estudos brasileiros na Universidade de Oxford e considerado um dos principais especialistas em política brasileira no exterior. "Na verdade, 90% da política externa é burocrática e a identidade do presidente não importa muito", afirma. Ele admite, porém, que falta carisma aos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) e que inevitavelmente haverá, nos próximos quatro anos, uma "despresidencialização" da diplomacia brasileira. Na política externa - assunto mal mencionado durante a campanha - Dilma representa a continuidade da atual linha do governo, mais próxima de Hugo Chávez e do bolivarianismo continental. Serra deverá ter uma relação mais harmônica com os EUA e hostil a regimes autoritários, como Irã e Cuba (Por Lucas de Abreu Maia, O Estado de S.Paulo).

4. Iran Air considera ação legal para abastecimento de aviões na UE

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/822915-iran-air-considera-acao-legal-para-abastecimento-de-avioes-na-ue.shtml

A linha aérea estatal iraniana está considerando entrar com uma ação na justiça internacional para obrigar as companhias europeias a abastecer seus aviões, segundo informou a agência de notícias oficial Irna. Teerã diz que isso viola a lei de aviação internacional. "Essas proibições estão em contravenção à Convenção de Chicago (sobre aviação), em que não pode haver restrições impostas a aviões comerciais", disse o diretor-executivo da Iran Air, Farhad Parvaresh. Para lidar com as sanções da União Europeia, criadas para pressionar o Irã por causa de seu programa nuclear, diversas empresas de petróleo cortaram seus negócios com a República Islâmica, medida que inclui a interrupção das vendas de combustível para aviões (Reuters). Leia mais em:
Irã recorre a tribunal de Haia contra boicote a seus aviões
http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4764105-EI188,00-Ira+recorre+a+tribunal+de+Haia+contra+boicote+a+seus+avioes.html
Irã nega que sanções impostas há quatro meses afetem a economia do país
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/10/30/mundo,i=220800/IRA+NEGA+QUE+SANCOES+IMPOSTAS+HA+QUATRO+MESES+AFETEM+A+ECONOMIA+DO+PAIS.shtml

5. Um livro melhora com o tempo, diz Oz

O autor israelense Amos Oz lança no Brasil o romance "Uma Certa Paz", publicado no país após 28 anos do lançamento no exterior. Trata-se de um trecho da Bíblia, que roga por um descanso merecido. Em português, a tradução optou por "Uma Certa Paz", o que, como o autor diz, foi correto. A ambiguidade, em que a palavra "certa" indica correção e indefinição, existe também no hebraico. E essa ambiguidade se encontra no kibutz onde vivem Ionatan, Iulek e Azaria. Ionatan está cansado das concessões do kibutz e quer abandoná-lo. Iulek, seu pai, é um antigo pioneiro, doente, mas ainda idealista. Em entrevista à Folha, Oz fala sobre a decadência do modelo de kibutz, sua visão sobre a Israel atual e seu método de trabalho (Por Noemi Jaffe, Folha de S.Paulo).

Leia mais em:

ANALYSIS / Netanyahu, Abbas and the battle for the U.S. press
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/analysis-netanyahu-abbas-and-the-battle-for-the-u-s-press-1.321977 
Líderes judíos elogiaron el coraje y compromiso de Kirchner
http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/32801/?utm_source=Noticias+diarias+Viernes-TEA&utm_medium=29-10-2010%202da%20edic

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