Conib destaca
Segunda-feira, 14 de Março de 2011
Por Celia Bensadon
Textos e manchetes da mídia nacional e estrangeira
Para informar nossos ativistas comunitários
1. Barack Obama, em visita ao Brasil no próximo final de semana, deverá fazer discurso aberto ao público na Cinelândia, no Rio
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/03/13/barack-obama-em-visita-ao-brasil-no-proximo-final-de-semana-devera-fazer-discurso-aberto-ao-publico-na-cinelandia-no-rio-924003904.asp
O grande momento da visita do presidente americano, Barack Obama, à América Latina já tem data e local marcados: no próximo domingo, no Rio de Janeiro, onde ele fará discurso aberto aos brasileiros em megaevento público que contará até com show musical. A própria embaixada dos Estados Unidos no Brasil exaltou o discurso por meio de mensagens postadas ontem no Twitter, ressaltando que a fala de Obama será um "evento aberto e gratuito" no Rio. Até então, havia especulações de que o grande discurso de Obama nessa viagem, que começa no dia 19 com sua chegada a Brasília, poderia ser feito no Chile. O presidente americano fica no Brasil até o dia 20, quando estará no Rio, e, em seguida, vai para o Chile e El Salvador. Em nota divulgada domingo à noite, a embaixada americana informou que "Obama fará discurso no Rio de Janeiro, no domingo, 20 de março de 2011”. “O evento será aberto ao público e é direcionado a todo o povo brasileiro. Mais informações sobre o discurso serão divulgadas em breve", diz a nota (Por Luiz Ernesto Magalhães e Patrícia Duarte, O Globo).
2. Obama faz campanha para "turbinar" vinda ao Brasil
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888262-obama-faz-campanha-para-turbinar-vinda-ao-brasil.shtml
"Barack Obama domingo que vem no Brasil, falando para a galera no Rio de Janeiro". Foi nesse tom informal que o apresentador Fausto Silva anunciou ontem a visita do presidente americano, Barack Obama, ao Brasil. O anúncio no programa do Faustão faz parte da ofensiva de relações públicas de Washington para turbinar a visita do presidente ao Brasil e atrair uma multidão para o discurso que o americano fará no Rio no domingo. "Barack Obama vai fazer um discurso direto para o povo brasileiro, com telões para a galera acompanhar. A equipe de jornalismo da Globo vai divulgar nesta semana o horário e o local", disse ele. A Casa Branca escolheu programas populares de TV como o "Domingão do Faustão" e o "Fantástico", na Globo, e o "Domingo Espetacular", na Record, para promover a visita do presidente (Por Patrícia Campos Mello, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Alta do petróleo deve render acordo entre Brasil e EUA
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110314/not_imp691475,0.php
“Obama e sua viagem à América Latina”
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110314/not_imp691580,0.php
3. “Essa é a oportunidade de zerar a relação”
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/03/13/entrevista-com-michael-shifter-presidente-do-dialogo-interamericano-sobre-visita-de-obama-ao-brasil-924003988.asp
A viagem do presidente americano Barack Obama ao Brasil não deverá anunciar algum acordo de significativa importância entre Washington e Brasília. Na opinião de Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano, centro de estudos com sede em Washington, trata-se principalmente de uma iniciativa política, para procurar recolocar nos trilhos uma relação abalada nos últimos dois anos por uma série de atritos e desentendimentos deflagrados no período do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Michael Shifter, há dois anos, com a eleição de Obama para a Casa Branca, havia essa "esperança" de uma relação melhor, mas ocorreram "desapontamentos" (Por Fernando Eichenberg, O Globo).
4. “Lula, Dilma e Obama”
Depois do período de esfriamento nas relações entre Brasil e EUA, no segundo mandato de Lula, a visita de Barack Obama ao Brasil de Dilma Rousseff, sábado e domingo, oferece boa oportunidade para reconstituir uma agenda de cooperação bilateral. O aumento do intercâmbio comercial com os EUA deve ser uma prioridade brasileira. O mercado americano ainda é o maior consumidor e importador global, condição mal aproveitada pelo Brasil. Mas não se deve contar que a visita de Obama traga avanços imediatos. Mesmo assim, após o estranhamento dos últimos anos, em parte consequência de inclinações ideológicas da diplomacia brasileira, chegou a hora de encetar uma nova parceria estratégica. Será um bom teste para a noção de que Dilma Rousseff busca inflexão mais substancial na política externa, que vá além da já percebida correção de rumo na área nevrálgica dos direitos humanos (Folha de S.Paulo – Editorial).
5. “Visita de Obama é teste para diplomacia brasileira”
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/o-globo/2011/03/13/visita-de-obama-e-teste-para-diplomacia-brasileira
O governo brasileiro espera que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declare em sua primeira visita ao Brasil apoio à candidatura do país a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Por isso, o encontro entre os presidentes Obama e Dilma Rousseff, previsto para o próximo sábado, em Brasília, é tido como simbólico pela diplomacia e, ao mesmo tempo, considerado o grande teste de Dilma junto à mídia internacional. Sem o aval de Obama, afago já feito à Índia recentemente, a visita poderá se transformar em derrota da política externa brasileira, segundo um experiente diplomata. Nas últimas semanas, o assunto tem sido discutido, discretamente, em contatos entre autoridades dos dois países. A mensagem é que, mais do que uma declaração formal defendendo a reforma da ONU, Dilma e o chanceler Antonio Patriota querem que Obama cite nominalmente o Brasil (Por Eliane Oliveira, o Globo). Leia mais em:
‘Brasil terá que decidir qual dos dois caminhos quer'
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/o-globo/2011/03/13/brasil-tera-que-decidir-qual-dos-dois-caminhos
6. EUA reconhecem que Brasil está mudando em relação ao Irã, mas Obama não vai apoiar ida do Brasil ao Conselho de Segurança
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/vasto-mundo/eua-reconhecem-que-brasil-esta-mudando-em-relacao-ao-ira-mas-obama-nao-vai-apoiar-ida-do-brasil-ao-conselho-de-seguranca/
O governo brasileiro já está conformado com a evidência de que o presidente norte-americano Barack Obama não vai declarar apoio às pretensões do Brasil de tornar-se membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Por mais produtivas e revestidas de clima favorável que tenham sido as conversações mantidas no final do mês passado, em Washington, entre o chanceler Antonio Patriota e a secretária de Estado, Hillary Clinton, tudo o que Hillary disse a respeito das pretensões brasileiras foi lançar mão de um chavão diplomático: “Esperamos ter um diálogo construtivo com o Brasil sobre esse tema [a reforma da ONU] durante a viagem do presidente e no futuro”. Hillary deu indícios de que Obama, diferentemente do que ocorria com o antecessor, George W. Bush, tem interesse na reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança, mas nada disse sobre a antiga reivindicação brasileira (Por Ricardo Setti, Veja).
7. “Shannon”
Lauro Jardim descreve na Veja como será o discurso de Obama "a céu aberto no Rio, para 500 vips e 50 supervips", além de "outros 2.000 convidados ilustres, mas menos vips", domingo que vem. Na CartaCapital, Marina Amaral e Natalia Viana, da agência Pública, detalham a relação Brasil-EUA revelada pelo WikiLeaks e sublinham a boa fase com o embaixador Thomas Shannon. Antes, na Foreign Policy, David Rothkopf defendeu separar o Brasil do "gueto latino-americano" na política externa dos EUA, passando a ter o status diferenciado de China e Índia (Por Nelson de Sá, Folha de S.Paulo).
8. Dilma está mal informada sobre Sakineh, diz chefe de imprensa do Irã
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888267-dilma-esta-mal-informada-sobre-sakineh-diz-chefe-de-imprensa-do-ira.shtml
Chefe de Imprensa do governo do Irã e um dos principais conselheiros do presidente Mahmoud Ahmadinejad, Ali Akbar Javanfekr, afirma que a presidente Dilma Rousseff está "mal informada" sobre a pena de apedrejamento para a iraniana Sakineh Ashtiani, acusada de adultério. Segundo ele, há "2.500 Sakinehs nas prisões brasileiras". "Se a presidente Dilma está preocupada, também podia criticar os EUA [na questão dos direitos humanos]", disse ele em entrevista à Folha. É mais uma demonstração do desconforto iraniano com a mudança de tom da diplomacia brasileira sobre abusos praticados pelo país. Dilma classificou como "bárbara" a possível execução de Sakineh. Seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, silenciava sobre o tema (Por Eliane Catanhêde e Fábio Zanini, Folha de S.Paulo).
9. Israel aprova 500 novas casas em colônias judaicas em resposta a atentado
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,israel-aprova-500-novas-casas-em-colonias-judias-em-resposta-a-atentado,691307,0.htm
Israel aprovou a construção de 500 novas casas em colônias judaicas na Cisjordânia, em resposta ao assassinato de cinco israelenses da mesma família no assentamento Itamar. As casas serão erguidas em Gush Etzion, perto de Belém; Maaleh Adumim, ao leste de Jerusalém; Ariel, no norte da Cisjordânia e Kiryat Sefer, ao noroeste de Jerusalém, anunciou o governo em comunicado. A decisão foi tomada por uma equipe interministerial em resposta ao atentado, que gerou comoção por sua crueldade e espalhou o medo de que se retorne aos níveis de violência dos anos mais duros da segunda intifada (Efe). Leia mais em:
Brutal West Bank killings shock Israel, stir fears of renewed violence
http://www.latimes.com/news/nationworld/world/la-fg-israel-settlement-killings-20110313,0,3329690.story
Residents of Itamar settlement: 'Price tag' isn't even part of our lexicon
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/residents-of-itamar-settlement-price-tag-isn-t-even-part-of-our-lexicon-1.349096
Abbas: Itamar attack was despicable, immoral and inhuman
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/abbas-itamar-attack-was-despicable-immoral-and-inhuman-1.349098
Lieberman: Hamas waiting to take over West Bank
http://www.jpost.com/DiplomacyAndPolitics/Article.aspx?ID=212066&R=R1
10. Secretário diz que EUA têm recursos para exclusão aérea líbia
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888158-secretario-diz-que-eua-tem-recursos-para-exclusao-aerea-libia.shtml
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, assegurou que as Forças Armadas de seu país, que já estão imersas em duas guerras, não teriam problemas em impor uma zona de exclusão aérea na Líbia se o presidente americano, Barack Obama, assim determinar. Em declarações divulgadas pelo Pentágono, Gates afirmou que "se for necessário impor uma zona de exclusão aérea, temos os recursos para fazê-lo". "A questão não é se nós e nossos aliados podemos fazê-lo. Nós podemos fazê-lo. A questão é se é inteligente fazê-lo. E essa é a discussão que estamos tendo a nível político", ressaltou (Efe). Leia mais em:
Rússia estuda apoiar zona de exclusão aérea contra Líbia
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,russia-estuda-apoiar-zona-de-exclusao-aerea-contra-libia,691663,0.htm
11. “Eles precisam de ajuda”
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a transição para a democracia entre os árabes vai exigir esforços do Ocidente. “O que se pediu nas ruas árabes foi respeito aos direitos básicos dos cidadãos. Ninguém pode descartar cenários indesejáveis, por isso precisamos ajudar esses povos na transição para a democracia”, disse ele em entrevista à revista Veja. A França foi o primeiro país a reconhecer a legitimidade do movimento oposicionista líbio. E Sarkozy anunciou que o governo francês está estudando a melhor forma de impedir Muammar Gaddafi de continuar usando a força aérea contra a população civil (Por Ana Claudia Fonseca, Veja).
12. “Com ares de vencedor”
Com armas mais modernas, mercenários experientes e bem pagos, dinheiro e a indecisão das potências ocidentais, Muammar Gaddafi vira o jogo na Líbia e corta a iniciativa dos rebeldes. E o diretor de inteligência dos EUA, James Clapper, advertiu que seria perda de vidas, tempo e dinheiro tentar impor uma zona de exclusão aérea na Líbia como meio de apressar a queda do regime de Gaddafi. Isso porque a força do ditador não está nos aviões, mas nos helicópteros que passariam despercebidos pelos radares e na lealdade total de três modernas e bem equipadas brigadas de infantaria blindada (Por Ana Claudia Fonseca, Veja). Leia mais em:
Gaddafi fecha o cerco contra rebeldes
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110314/not_imp691576,0.php
Forças de Gaddafi avançam 150 quilômetros em apenas um dia
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,forcas-de-kadafi-avancam-150-quilometros-em-apenas-um-dia,691354,0.htm
Conselho Nacional rebelde acusa Síria e Argélia de apoiarem Gaddafi
http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/conselho-nacional-rebelde-acusa-siria-e-argelia-de-apoiarem-kadafi
13. Libaneses fazem manifestação em Beirute contra Hezbollah
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888087-libaneses-fazem-manifestacao-em-beirute-contra-hizbollah.shtml
Dezenas de milhares de libaneses foram às ruas neste domingo em Beirute para protestar contra o arsenal do Hezbollah. A manifestação marcou o sexto aniversário da chamada "Revolução do Cedro", iniciada depois do assassinato do então premier, Rafic Hariri, no qual o grupo xiita poderia estar envolvido, segundo as investigações. Pela manhã, a multidão dirigiu-se à Praça dos Mártires, no centro da cidade, atendendo a convocação do primeiro-ministro em exercício Saad Hariri, filho do líder morto. O governo de Hariri entrou em crise recentemente pela demissão dos ministros do Hezbollah e de seus aliados que exigiam a desautorização pelo país do Tribunal Especial para o Líbano encarregado de identificar e julgar os suspeitos do assassinato, em 2005, de Rafic Hariri. Segundo o Hezbollah esse tribunal está "a serviço de Israel e dos Estados Unidos" (AFP). Leia mais em:
Milhares protestam contra arsenal do Hezbollah em Beirute
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4990294-EI308,00-Manifestacao+em+Beirute+contra+arsenal+do+Hezbollah.html
14. “As lições do Oriente para os países do Ocidente”
As revoltas populares no norte da África e no Oriente Médio podem abrir perspectivas políticas a esses países. Governados por ditaduras há décadas, agora eles têm a chance de produzir uma onda democrática na região, tal como ocorreu nas décadas de 1970 e 1980 no sul da Europa, na América Latina e no Leste Europeu. Mas o caminho à democracia ainda é incerto. A grande certeza produzida por esse episódio é que as nações ocidentais, principalmente as mais desenvolvidas, precisam mudar sua agenda internacional, centrada na lógica econômica e no paradigma da segurança (Por Fernando Abrucio, Época).
15. Em evento no Qatar, Lula diz que Brasil é modelo para o Oriente Médio
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, durante evento promovido pela rede de TV Al Jazeera em Doha (Qatar), que o exemplo brasileiro de democracia pode servir de modelo ao Oriente Médio. Sem citar diretamente as revoltas populares no mundo árabe (que já derrubaram dois ditadores e puseram a Líbia em estado de guerra civil), Lula saudou a sede por mudanças na região. Ele fez de seu discurso de cerca de 40 minutos, em que quase não houve improviso, um pequeno resumo de seus oito anos na presidência. Como habitual, Lula falou sobre a necessidade de se construir "uma nova ordem política e econômica" e criticou a composição do Conselho de Segurança da ONU, por "não respeitar a nova geopolítica mundial" (Folha de S.Paulo). Leia mais em:
O discurso de Lula na Al Jazeera
http://www.viomundo.com.br/politica/o-discurso-de-lula-na-al-jazeera.html
Leia mais em:
(visite nosso novo site: http://www.conib.org.br/ )
Ehud Barak: Israel enfrenta un tsunami político
http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/35940/?utm_source=Noticias+diarias+Lunes-TEA&utm_medium=14-03-2011%202da%20edic
Israel distributing Itamar massacre photos
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4041557,00.html
So Abbas wants a state?
http://www.ynet.co.il/english/articles/0,7340,L-4041495,00.html
Israel is between one disaster and the next
http://www.haaretz.com/print-edition/opinion/israel-is-between-one-disaster-and-the-next-1.349047
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Domingo, 13 de Março de 2011
Por Celia Bensadon
1. “Obama e Dilma”
Barack Obama deixou para vir ao Brasil só no seu terceiro ano de governo e chega no próximo final de semana cercado de expectativas. Mas a impressão que se tem, mesmo sem o Wikileaks espalhar, é que a viagem está minguando. Agora, mais essa: o famoso discurso, para o qual o Consulado no Rio sonhava com a Cinelândia, o Aterro do Flamengo e coisas assim, nem deve ser mais no Brasil; está sendo transferido para o Chile! O que importa para o Brasil, para Dilma Rousseff e para a vida real, porém, não é salamaleque - simbologia do primeiro presidente negro dos EUA, discurso grandioso, reuniões protocolares com empresários, lenga-lenga sobre ações conjuntas na África e cooperação em biocombustíveis - que, cá pra nós, vêm desde George W. Bush. O que interessa para a pragmática Dilma e para o emergente Brasil são notícias concretas no principal flanco das relações bilaterais: o saldo da balança. Se, além de Michele e de seu sorriso encantador, Obama trouxer um suculento pacote na área comercial, pronto, a viagem terá sido um sucesso (Por Eliane Catanhêde, Folha de S.Paulo).
2. ''Brasil e EUA têm os mesmos valores''
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110313/not_imp691252,0.php
A visita do presidente americano Barack Obama reforça a dimensão da importância do Brasil no cenário internacional, diz o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon. Em entrevista ao Estado, Shannon exaltou os caças da Boeing, falou em melhorar o comércio bilateral e minimizou os recentes atritos diplomáticos entre os dois países - em questões como o controverso acordo que o Brasil mediou com o Irã de Mahmoud Ahmadinejad, a crise em Honduras e a instalação de bases americanas na Colômbia. "Nossas convergências são mais importantes que nossas divergências", afirmou, em ótimo português (Por Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo).
3. Família de colonos israelenses é assassinada a facadas na Cisjordânia
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,familia-de-colonos-israelenses-e-assassinada-a-facadas-na-cisjordania,690995,0.htm
Cinco integrantes de uma mesma família de colonos, moradores do assentamento israelense de Itamar, na Cisjordânia, foram mortos a facadas ontem enquanto dormiam. O Exército de Israel cercou a região e fez buscas pelos autores do ataque. Soldados israelenses prenderam dezenas de palestinos em aldeias próximas ao assentamento, a maioria deles militantes do Hamas. De acordo com o repórter da radio estatal israelense Gal Berger, um dos palestinos presos é um militante do Hamas cujo irmão foi morto por soldados israelenses há um ano. Entre as vitimas do ataque estão um bebê de um mês de idade, uma criança de três anos, outra de 11 e os pais. O Exército israelense decretou o toque de recolher nas aldeias palestinas próximas ao assentamento de Itamar, que fica no distrito de Nablus (BBC Brasil). Leia mais em:
Thousands turn out in Jerusalem for funerals of Itamar terror victims
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/thousands-turn-out-in-jerusalem-for-funerals-of-itamar-terror-victims-1.348895 “Netanyahu can't let Itamar massacre dictate his actions”
http://www.haaretz.com/print-edition/opinion/netanyahu-can-t-let-itamar-massacre-dictate-his-actions-1.348832 Barak: IDF's iron fist will land on Fogel murderers
http://www.jpost.com/NationalNews/Article.aspx?id=211933
Jewish family stabbed to death on West Bank
http://www.latimes.com/news/nationworld/world/la-fgw-west-bank-attack-20110313,0,2573250.story
Israel aprobó la construcción de 500 viviendas en Cisjordania tras el atentado en Itamar
http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/35930/?utm_source=Noticias+diarias+Domingo-TEA&utm_medium=13-03-2011%202da%20edic
4. “O tsunami de Gaddafi”
Não é qualquer acontecimento externo que consegue parar uma guerra civil. Por um momento, o terremoto no Japão deu a impressão de chegar perto disso, quando as cenas de horror chegaram à TV e hipnotizaram os rebeldes que lutam há mais de três semanas contra o ditador Muamar Gaddafi no leste da Líbia. Enquanto observava as ondas gigantes varrerem casas e carros como se fossem de brinquedo, um deles, fuzil AK-47 no ombro, não pôde evitar um comentário sombrio: "Nosso tsunami está voltando". A expressão de pessimismo é rara entre os insurgentes, que mantêm os dedos em V de vitória e os insultos ao ditador. Admitir a possibilidade de derrota é um ato imperdoável de covardia, ou pior, traição. Mas, diante da brutal contraofensiva de Gaddafi e da prolongada inércia do mundo, o retorno ao "status quo ante" é uma realidade que muitos começam a vislumbrar, mesmo que só com seus botões (Por Marcelo Ninio, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
“O abraço da morte de Gaddafi”
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/o-globo/2011/03/13/o-abraco-da-morte-de-kadafi
5. Gaddafi avança sobre território de rebeldes
Forças leais ao ditador líbio, Muammar Gaddafi, se aproximaram de Brega, uma das principais cidades ainda sob controle rebelde. A ação é parte de um contra-ataque que já retomou mais de 100 km de território dos opositores do regime. No Cairo, a Liga Árabe se reuniu para pedir à ONU a criação da zona de exclusão aérea, para conter os bombardeios do ditador. Em franco recuo, líderes rebeldes também apelaram à comunidade internacional por ajuda militar e pela criação da zona de exclusão aérea sobre o país. "Se não houver uma zona de exclusão área imposta sobre o regime de Gaddafi, e se seus navios não forem revistados, haverá uma catástrofe na Líbia", disse Mustafa Abdel Jalil, ex-ministro da Justiça de Gaddafi e hoje presidente do Conselho Nacional da Líbia, órgão que reúne os rebeldes (Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Tropas líbias expulsam rebeldes de cidade petrolífera
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/887805-tropas-libias-expulsam-rebeldes-de-cidade-petrolifera.shtml
Cinegrafista da Al-Jazeera é morto em emboscada na Líbia
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2011/03/12/interna_mundo,242340/cinegrafista-da-al-jazeera-e-morto-em-emboscada-na-libia.shtml
6. Liga Árabe pede à ONU imposição de zona de exclusão aérea sobre Líbia
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,liga-arabe-pede-a-onu-imposicao-de-zona-de-exclusao-aerea-sobre-libia,691055,0.htm
A Liga Árabe pediu formalmente ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que imponha uma zona de exclusão aérea (no-fly zone, em inglês) contra a Líbia. A decisão foi aprovada ontem, ao final da reunião do grupo no Cairo, Egito. O órgão não pode aplicar a medida sozinho, mas seu aval dá aos EUA e a outros países do Ocidente um apoio regional crucial para pressionar o Conselho a aprovar as restrições. Se imposta, a zona de exclusão aérea ajudaria os rebeldes que lutam para derrubar o regime do ditador Muammar Gaddafi, que está há 41 anos no poder (AP). Leia mais em:
Regime líbio perdeu legitimidade, segundo a Liga Árabe
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2011/03/12/interna_mundo,242336/regime-libio-perdeu-legitimidade-segundo-a-liga-arabe.shtml
Catherine Ashton se reúne no Cairo com autoridades egípcias
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888053-catherine-ashton-se-reune-no-cairo-com-autoridades-egipcias.shtml
7. EUA saúdam imposição de zona de exclusão aérea na Líbia, feita pela Liga Árabe
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/03/12/eua-saudam-imposicao-de-zona-de-exclusao-aerea-na-libia-feita-pela-liga-arabe-924001055.asp
Os Estados Unidos apoiaram o pedido da Liga Árabe ao Conselho de Segurança da ONU para a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia. Washington disse estar se preparando para "qualquer eventualidade”. "Nós saudamos esse passo importante da Liga Árabe, o que reforça a pressão internacional sobre Gaddafi e o apoio ao povo da Líbia," disse a Casa Branca em comunicado. "A comunidade internacional está unida no envio de uma mensagem clara de que a violência tem que acabar na Líbia, e que o regime de Gaddafi deve ser responsabilizado," diz a nota. "Os Estados Unidos vão manter os esforços para pressionar Gadafi e apoiar a oposição da Líbia, e vamos nos preparar para qualquer eventualidade, em estreita coordenação com os nossos parceiros internacionais," conclui (Reuters). Leia mais em:
Obama acerta o tom da resposta sobre revoltas
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110313/not_imp691292,0.php
Leia mais em:
The real obstacle to peace
http://www.jpost.com/Opinion/Editorials/Article.aspx?id=212004
Where is the justice?
http://www.jpost.com/Opinion/Editorials/Article.aspx?id=211873
In Libya, underground jail a daunting reminder of Moammar Gaddafi's grip
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2011/03/12/AR2011031204996.html?wpisrc=nl_headline
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Sábado, 12 de Março de 2011
Por Celia Bensadon
1. “Boas falas do Brasil na ONU”
http://blogs.estadao.com.br/fernando-gabeira/2011/03/11/boas-falas-do-brasil-na-onu/
Além da boa notícia da libertação do repórter Andrei Netto, na Líbia, ontem foi um dia importante para a política externa brasileira. No Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, a delegação de nosso país fez um incisivo pronunciamento contra a intolerância religiosa, afastando-se mais ainda do governo do Irã, movimento iniciado pela presidente Dilma Rousseff, quando condenou a pena de morte decretada contra Sakineh Ashtiani. A intolerância religiosa é quase universal mas a menção da fé Bahai, perseguida no Irâ revela que o discurso brasileiro tinha endereço certo. Antes disso, a Embaixada brasileira já havia recebido para um almoço uma oposicionista do regime de Ahmadinejad, Shirin Ebadi, advogada que ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 2003 (Por Fernando Gabeira, estadao.com).
2. “Uma boa chance”
http://gilvanmelo.blogspot.com/2011/03/uma-boa-chancecristovam-buarque.html
O presidente Barack Obama e a presidente Dilma Rousseff estão entre os poucos com condições de olhar para o mundo como estadistas globais, e não apenas como líderes de seus países. Ambos têm biografia comprometida com valores e princípios, com bandeiras de luta. Têm ideias e sentimentos dos problemas mundiais. Além disto, como negro e como mulher, cada um deles tem uma gênese biopolítica diferente dos seus antecessores. O que lhes permite sentimentos e posições novas em relação ao futuro. Por estas razões, a visita do presidente Obama ao Brasil e seu diálogo com a presidente Dilma nos permitem esperar um fato histórico, e não apenas mais um simpático gesto diplomático. De início já se percebe a grandeza de ambos ao lembrarmos que é a primeira vez que um presidente americano vem ao Brasil, antes de o colega brasileiro ir aos EUA (Por Cristovam Buarque – é senador (PDT-DF) -, em artigo em O Globo).Leia mais em:
Brasil quer discutir com Obama reforma na ONU
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110312/not_imp690919,0.php
''Brasil é fornecedor confiável de petróleo''
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110312/not_imp690861,0.php
3. “Zona de contradição”
Todas as opções sobre o conflito na Líbia - militares ou não - encontram-se "sobre a mesa" de Barack Obama. No lado das opções bélicas, a que mais se debate é a zona de exclusão aérea, operação que bloquearia todos os voos sobre o território líbio. A frase tem sido repetida cansativamente, sem que o seu tom um tanto ameaçador dissipe a impressão de que, na realidade, ações concretas por parte do governo americano têm grande possibilidade de se revelarem inefetivas, ou puramente desastrosas. De certa forma, há uma assimetria política entre "radicais" e "moderados" em questões desse tipo. Torna-se difícil, para os moderados, afirmar que pouco resta a ser feito (exceto as sanções já adotadas) diante dos desmandos de um ditador como Muammar Gaddafi. O sábio empenho em evitar aventuras sangrentas, como as do Iraque e do Afeganistão, passa a ser entendido como leniência e cumplicidade diante dos crimes, passados e presentes. Exclusão aérea sobre a Líbia constitui um ato de guerra, e sua adoção sem mandato da ONU representaria novo erro estratégico dos EUA na região (O Estado de S.Paulo – Editorial).
4. “Entre valores e interesses”
O mundo árabe vive um despertar há muito esperado e portador de transformações radicais. Na nova realidade, não haverá lugar para governantes que enxergam seus países como propriedade privada e seus povos como dóceis rebanhos. E não haverá lugar para Gaddafi. Mas esse novo mundo virá à luz por um processo doloroso e talvez longo. As dificuldades já se podem ver na gestação de uma nova sociedade e de uma nova política que ensaiam a Tunísia e o Egito, e aparecem mais dramaticamente na violência em que se desenrola a disputa pelo futuro da Líbia. A zona, que num primeiro momento se quer defender para preservar a vida e sustentar o bem, costuma anunciar um envolvimento militar maior, que termina por amarrar de novo o país a interesses que não são os seus (Por Salem H. Nasser - é coordenador do Centro de Direito Global da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Direito GV) -, em artigo na Folha de S.Paulo).
5. “Negligenciar será pior”
"Cada Estado tem a responsabilidade de proteger suas populações de genocídio, crimes de guerra, limpeza étnica e crimes contra a humanidade". Esse é o pilar fundamental da norma Responsabilidade de Proteger, acordada pelos países-membros da ONU em 2005. Caso as autoridades de um Estado falhem na provisão de parâmetros mínimos de segurança aos seus cidadãos, a comunidade internacional assume o dever de proteger populações que sejam objeto de atrocidades em massa. Tal tarefa sempre deve se dar por meios pacíficos em primeiro lugar, mas uma ação concertada de caráter militar pode ser empreendida, devidamente autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU, caso a ajuda humanitária mostre-se inadequada. À luz dessa norma universal, devemos refletir sobre a grave crise que observamos na Líbia (Por Giolherme Stolle Paixão e Casarões - cientista político e mestre pela USP, é professor de relações internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco -, em artigo na Folha de S.Paulo).
6. “Quando a infâmia compensa”
José Ignacio Torreblanca, pesquisador do Conselho Europeu de Relações Externas, exumou a Guerra Civil espanhola de 1936-1939 para tratar do caso da Líbia, em artigo para El País. Naquela época, a Liga das Nações, precursora da ONU, foi passiva ante um conflito em que "a legalidade e a legitimidade estavam de um lado, e a mera força bruta do outro". Ganhou, se ainda é preciso lembrar, a força bruta, comandada pelo general Francisco Franco, que instalou uma ditadura que durou até sua morte, em 1975. Conclui Torreblanca: "Tanto a doutrina de não intervenção na Guerra Civil espanhola como o embargo de armas, que prejudicou especialmente o lado republicano, passaram à história da infâmia". Pois é. O mundo dito civilizado está escrevendo, com sua insuportável inação na Líbia, mais um capítulo para a história da infâmia (Por Clovis Rossi, Folha de S.Paulo).
7. UE descarta ação militar contra Líbia
Palavras, sim. Ação militar, não. Essa foi a decisão dos líderes da União Europeia após um dia todo de reunião emergencial para discutir a crise na Líbia. Enquanto os opositores do ditador Muammar Gaddafi perdem batalhas e imploram por ajuda militar, presidentes e primeiros-ministros dos 27 países do bloco se recusaram a se comprometer com algo além de uma ajuda humanitária. Na declaração final do encontro, consta apenas que a UE "examinará todas as opções necessárias" para proteger a população civil. Por ora, estão descartados ataques estratégicos contra o poderio militar de Gaddafi, como defendeu o presidente francês, Nicolas Sarkozy, ou uma área de restrição aérea, como pretendia o primeiro-ministro britânico, David Cameron (Por Vaguinaldo Marinheiro, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
União Europeia considera oposição líbia como 'interlocutor político'
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,uniao-europeia-considera-oposicao-libia-como-interlocutor-politico,690601,0.htm
EUA e aliados estão "apertando laço" em torno de Gaddafi
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/887778-eua-e-aliados-estao-apertando-laco-em-torno-de-gaddafi.shtml
8. Combates líbios criam "cidade fantasma"
Na estrada de duas pistas que virou campo de batalha na costa leste da Líbia, os rebeldes continuam a fazer o V da vitória. Mas a cada dia de ataques das forças do ditador Muammar Gaddafi, o gesto parece menos convincente. Após perderem terreno durante toda a semana, os insurgentes lutavam ontem para recuperar o controle da estratégica cidade portuária de Ras Lanuf, que sofreu ataques por terra, ar e mar pelo terceiro dia seguido (Por Marcelo Ninio, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Jornalista brasileiro libertado da Líbia chega a Paris
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/03/12/jornalista-brasileiro-libertado-da-libia-chega-paris-923999113.asp
9. Liga Árabe analisa o estabelecimento de zona de exclusão aérea na Líbia
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2011/03/12/interna_mundo,242315/liga-arabe-analisa-o-estabelecimento-de-uma-zona-de-exclusao-aerea-na-libia.shtml
A Liga Árabe realiza hoje reunião extraordinária sobre a Líbia, durante a qual será analisado o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea. O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Musa, defende a medida. "Falo de uma ação humanitária. Trata-se de uma zona de exclusão aérea para apoiar o povo líbio em sua luta para se libertar de um regime cada vez mais indiferente" a seus sofrimentos, declarou Moussa em entrevista à revista alemã Der Spiegel. Os Estados árabes do Golfo, dominados pela Arábia Saudita, já haviam renovado, na sexta-feira, seu apoio ao princípio de criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia, mas insistiram na necessidade de a Liga Árabe reunir-se para analisar melhor a iniciativa (France Presse).
10. Israel enviará equipe de resgate ao Japão
http://www.haaretz.com/news/international/israel-team-of-volunteers-to-help-with-search-and-rescue-efforts-in-japan-1.348614
Israel anunciou que enviará equipe de resgate ao Japão para ajudar nos trabalhos de busca e salvamento de sobreviventes do terremoto que atingiu o país. A equipe, formada por voluntários especialmente treinados para esse tipo de operação, deve viajar ainda hoje para as áreas atingidas pelo terremoto no Japão (Haaretz).
11. Prefeitura recebe exposição sobre Holocausto
http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3324:prefeitura-recebe-exposicao-sobre-holocausto&catid=37:eventos&Itemid=94
O saguão da Prefeitura de São Paulo recebe a partir de segunda-feira a exposição "Holocausto Nunca Mais", mostra cujo objetivo é estimular a educação e a tolerância. Serão 52 painéis com fotos, textos e documentos que retratam os campos de concentração nazistas durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945). De acordo com o vereador Floriano Pesaro (PSDB) — autor da iniciativa em parceria com a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e a Sherit Hapleitá (Associação dos Sobreviventes do Nazismo) do Brasil —, a memória é parte integrante da identidade do povo judeu e elemento fundamental de sua continuidade. “A memória é o que pode salvar a humanidade. Esta exposição, localizada no coração de São Paulo, tem esse papel: de alertar e de não deixar esquecer”, comentou Pesaro, autor da Lei 15.059, que instituiu no calendário oficial da cidade o dia 27 de janeiro como o Dia em Memória às Vítimas do Holocausto (Câmara de São Paulo).
Leia mais em:
Obama e o Oriente Médio
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110312/not_imp690942,0.php
Netanyahu’s boringly predictable fear-mongering
http://www.haaretz.com/blogs/strenger-than-fiction/netanyahu-s-boringly-predictable-fear-mongering-1.348593
Célia Bensadon
Depto. de Comunicação
Tel. (11)3063-2852
FAX (11)3063-2854
Segunda-feira, 14 de Março de 2011
Por Celia Bensadon
Textos e manchetes da mídia nacional e estrangeira
Para informar nossos ativistas comunitários
1. Barack Obama, em visita ao Brasil no próximo final de semana, deverá fazer discurso aberto ao público na Cinelândia, no Rio
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/03/13/barack-obama-em-visita-ao-brasil-no-proximo-final-de-semana-devera-fazer-discurso-aberto-ao-publico-na-cinelandia-no-rio-924003904.asp
O grande momento da visita do presidente americano, Barack Obama, à América Latina já tem data e local marcados: no próximo domingo, no Rio de Janeiro, onde ele fará discurso aberto aos brasileiros em megaevento público que contará até com show musical. A própria embaixada dos Estados Unidos no Brasil exaltou o discurso por meio de mensagens postadas ontem no Twitter, ressaltando que a fala de Obama será um "evento aberto e gratuito" no Rio. Até então, havia especulações de que o grande discurso de Obama nessa viagem, que começa no dia 19 com sua chegada a Brasília, poderia ser feito no Chile. O presidente americano fica no Brasil até o dia 20, quando estará no Rio, e, em seguida, vai para o Chile e El Salvador. Em nota divulgada domingo à noite, a embaixada americana informou que "Obama fará discurso no Rio de Janeiro, no domingo, 20 de março de 2011”. “O evento será aberto ao público e é direcionado a todo o povo brasileiro. Mais informações sobre o discurso serão divulgadas em breve", diz a nota (Por Luiz Ernesto Magalhães e Patrícia Duarte, O Globo).
2. Obama faz campanha para "turbinar" vinda ao Brasil
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888262-obama-faz-campanha-para-turbinar-vinda-ao-brasil.shtml
"Barack Obama domingo que vem no Brasil, falando para a galera no Rio de Janeiro". Foi nesse tom informal que o apresentador Fausto Silva anunciou ontem a visita do presidente americano, Barack Obama, ao Brasil. O anúncio no programa do Faustão faz parte da ofensiva de relações públicas de Washington para turbinar a visita do presidente ao Brasil e atrair uma multidão para o discurso que o americano fará no Rio no domingo. "Barack Obama vai fazer um discurso direto para o povo brasileiro, com telões para a galera acompanhar. A equipe de jornalismo da Globo vai divulgar nesta semana o horário e o local", disse ele. A Casa Branca escolheu programas populares de TV como o "Domingão do Faustão" e o "Fantástico", na Globo, e o "Domingo Espetacular", na Record, para promover a visita do presidente (Por Patrícia Campos Mello, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Alta do petróleo deve render acordo entre Brasil e EUA
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110314/not_imp691475,0.php
“Obama e sua viagem à América Latina”
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110314/not_imp691580,0.php
3. “Essa é a oportunidade de zerar a relação”
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/03/13/entrevista-com-michael-shifter-presidente-do-dialogo-interamericano-sobre-visita-de-obama-ao-brasil-924003988.asp
A viagem do presidente americano Barack Obama ao Brasil não deverá anunciar algum acordo de significativa importância entre Washington e Brasília. Na opinião de Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano, centro de estudos com sede em Washington, trata-se principalmente de uma iniciativa política, para procurar recolocar nos trilhos uma relação abalada nos últimos dois anos por uma série de atritos e desentendimentos deflagrados no período do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Michael Shifter, há dois anos, com a eleição de Obama para a Casa Branca, havia essa "esperança" de uma relação melhor, mas ocorreram "desapontamentos" (Por Fernando Eichenberg, O Globo).
4. “Lula, Dilma e Obama”
Depois do período de esfriamento nas relações entre Brasil e EUA, no segundo mandato de Lula, a visita de Barack Obama ao Brasil de Dilma Rousseff, sábado e domingo, oferece boa oportunidade para reconstituir uma agenda de cooperação bilateral. O aumento do intercâmbio comercial com os EUA deve ser uma prioridade brasileira. O mercado americano ainda é o maior consumidor e importador global, condição mal aproveitada pelo Brasil. Mas não se deve contar que a visita de Obama traga avanços imediatos. Mesmo assim, após o estranhamento dos últimos anos, em parte consequência de inclinações ideológicas da diplomacia brasileira, chegou a hora de encetar uma nova parceria estratégica. Será um bom teste para a noção de que Dilma Rousseff busca inflexão mais substancial na política externa, que vá além da já percebida correção de rumo na área nevrálgica dos direitos humanos (Folha de S.Paulo – Editorial).
5. “Visita de Obama é teste para diplomacia brasileira”
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/o-globo/2011/03/13/visita-de-obama-e-teste-para-diplomacia-brasileira
O governo brasileiro espera que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declare em sua primeira visita ao Brasil apoio à candidatura do país a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Por isso, o encontro entre os presidentes Obama e Dilma Rousseff, previsto para o próximo sábado, em Brasília, é tido como simbólico pela diplomacia e, ao mesmo tempo, considerado o grande teste de Dilma junto à mídia internacional. Sem o aval de Obama, afago já feito à Índia recentemente, a visita poderá se transformar em derrota da política externa brasileira, segundo um experiente diplomata. Nas últimas semanas, o assunto tem sido discutido, discretamente, em contatos entre autoridades dos dois países. A mensagem é que, mais do que uma declaração formal defendendo a reforma da ONU, Dilma e o chanceler Antonio Patriota querem que Obama cite nominalmente o Brasil (Por Eliane Oliveira, o Globo). Leia mais em:
‘Brasil terá que decidir qual dos dois caminhos quer'
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/o-globo/2011/03/13/brasil-tera-que-decidir-qual-dos-dois-caminhos
6. EUA reconhecem que Brasil está mudando em relação ao Irã, mas Obama não vai apoiar ida do Brasil ao Conselho de Segurança
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/vasto-mundo/eua-reconhecem-que-brasil-esta-mudando-em-relacao-ao-ira-mas-obama-nao-vai-apoiar-ida-do-brasil-ao-conselho-de-seguranca/
O governo brasileiro já está conformado com a evidência de que o presidente norte-americano Barack Obama não vai declarar apoio às pretensões do Brasil de tornar-se membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Por mais produtivas e revestidas de clima favorável que tenham sido as conversações mantidas no final do mês passado, em Washington, entre o chanceler Antonio Patriota e a secretária de Estado, Hillary Clinton, tudo o que Hillary disse a respeito das pretensões brasileiras foi lançar mão de um chavão diplomático: “Esperamos ter um diálogo construtivo com o Brasil sobre esse tema [a reforma da ONU] durante a viagem do presidente e no futuro”. Hillary deu indícios de que Obama, diferentemente do que ocorria com o antecessor, George W. Bush, tem interesse na reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança, mas nada disse sobre a antiga reivindicação brasileira (Por Ricardo Setti, Veja).
7. “Shannon”
Lauro Jardim descreve na Veja como será o discurso de Obama "a céu aberto no Rio, para 500 vips e 50 supervips", além de "outros 2.000 convidados ilustres, mas menos vips", domingo que vem. Na CartaCapital, Marina Amaral e Natalia Viana, da agência Pública, detalham a relação Brasil-EUA revelada pelo WikiLeaks e sublinham a boa fase com o embaixador Thomas Shannon. Antes, na Foreign Policy, David Rothkopf defendeu separar o Brasil do "gueto latino-americano" na política externa dos EUA, passando a ter o status diferenciado de China e Índia (Por Nelson de Sá, Folha de S.Paulo).
8. Dilma está mal informada sobre Sakineh, diz chefe de imprensa do Irã
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888267-dilma-esta-mal-informada-sobre-sakineh-diz-chefe-de-imprensa-do-ira.shtml
Chefe de Imprensa do governo do Irã e um dos principais conselheiros do presidente Mahmoud Ahmadinejad, Ali Akbar Javanfekr, afirma que a presidente Dilma Rousseff está "mal informada" sobre a pena de apedrejamento para a iraniana Sakineh Ashtiani, acusada de adultério. Segundo ele, há "2.500 Sakinehs nas prisões brasileiras". "Se a presidente Dilma está preocupada, também podia criticar os EUA [na questão dos direitos humanos]", disse ele em entrevista à Folha. É mais uma demonstração do desconforto iraniano com a mudança de tom da diplomacia brasileira sobre abusos praticados pelo país. Dilma classificou como "bárbara" a possível execução de Sakineh. Seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, silenciava sobre o tema (Por Eliane Catanhêde e Fábio Zanini, Folha de S.Paulo).
9. Israel aprova 500 novas casas em colônias judaicas em resposta a atentado
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,israel-aprova-500-novas-casas-em-colonias-judias-em-resposta-a-atentado,691307,0.htm
Israel aprovou a construção de 500 novas casas em colônias judaicas na Cisjordânia, em resposta ao assassinato de cinco israelenses da mesma família no assentamento Itamar. As casas serão erguidas em Gush Etzion, perto de Belém; Maaleh Adumim, ao leste de Jerusalém; Ariel, no norte da Cisjordânia e Kiryat Sefer, ao noroeste de Jerusalém, anunciou o governo em comunicado. A decisão foi tomada por uma equipe interministerial em resposta ao atentado, que gerou comoção por sua crueldade e espalhou o medo de que se retorne aos níveis de violência dos anos mais duros da segunda intifada (Efe). Leia mais em:
Brutal West Bank killings shock Israel, stir fears of renewed violence
http://www.latimes.com/news/nationworld/world/la-fg-israel-settlement-killings-20110313,0,3329690.story
Residents of Itamar settlement: 'Price tag' isn't even part of our lexicon
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/residents-of-itamar-settlement-price-tag-isn-t-even-part-of-our-lexicon-1.349096
Abbas: Itamar attack was despicable, immoral and inhuman
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/abbas-itamar-attack-was-despicable-immoral-and-inhuman-1.349098
Lieberman: Hamas waiting to take over West Bank
http://www.jpost.com/DiplomacyAndPolitics/Article.aspx?ID=212066&R=R1
10. Secretário diz que EUA têm recursos para exclusão aérea líbia
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888158-secretario-diz-que-eua-tem-recursos-para-exclusao-aerea-libia.shtml
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, assegurou que as Forças Armadas de seu país, que já estão imersas em duas guerras, não teriam problemas em impor uma zona de exclusão aérea na Líbia se o presidente americano, Barack Obama, assim determinar. Em declarações divulgadas pelo Pentágono, Gates afirmou que "se for necessário impor uma zona de exclusão aérea, temos os recursos para fazê-lo". "A questão não é se nós e nossos aliados podemos fazê-lo. Nós podemos fazê-lo. A questão é se é inteligente fazê-lo. E essa é a discussão que estamos tendo a nível político", ressaltou (Efe). Leia mais em:
Rússia estuda apoiar zona de exclusão aérea contra Líbia
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,russia-estuda-apoiar-zona-de-exclusao-aerea-contra-libia,691663,0.htm
11. “Eles precisam de ajuda”
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a transição para a democracia entre os árabes vai exigir esforços do Ocidente. “O que se pediu nas ruas árabes foi respeito aos direitos básicos dos cidadãos. Ninguém pode descartar cenários indesejáveis, por isso precisamos ajudar esses povos na transição para a democracia”, disse ele em entrevista à revista Veja. A França foi o primeiro país a reconhecer a legitimidade do movimento oposicionista líbio. E Sarkozy anunciou que o governo francês está estudando a melhor forma de impedir Muammar Gaddafi de continuar usando a força aérea contra a população civil (Por Ana Claudia Fonseca, Veja).
12. “Com ares de vencedor”
Com armas mais modernas, mercenários experientes e bem pagos, dinheiro e a indecisão das potências ocidentais, Muammar Gaddafi vira o jogo na Líbia e corta a iniciativa dos rebeldes. E o diretor de inteligência dos EUA, James Clapper, advertiu que seria perda de vidas, tempo e dinheiro tentar impor uma zona de exclusão aérea na Líbia como meio de apressar a queda do regime de Gaddafi. Isso porque a força do ditador não está nos aviões, mas nos helicópteros que passariam despercebidos pelos radares e na lealdade total de três modernas e bem equipadas brigadas de infantaria blindada (Por Ana Claudia Fonseca, Veja). Leia mais em:
Gaddafi fecha o cerco contra rebeldes
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110314/not_imp691576,0.php
Forças de Gaddafi avançam 150 quilômetros em apenas um dia
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,forcas-de-kadafi-avancam-150-quilometros-em-apenas-um-dia,691354,0.htm
Conselho Nacional rebelde acusa Síria e Argélia de apoiarem Gaddafi
http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/conselho-nacional-rebelde-acusa-siria-e-argelia-de-apoiarem-kadafi
13. Libaneses fazem manifestação em Beirute contra Hezbollah
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888087-libaneses-fazem-manifestacao-em-beirute-contra-hizbollah.shtml
Dezenas de milhares de libaneses foram às ruas neste domingo em Beirute para protestar contra o arsenal do Hezbollah. A manifestação marcou o sexto aniversário da chamada "Revolução do Cedro", iniciada depois do assassinato do então premier, Rafic Hariri, no qual o grupo xiita poderia estar envolvido, segundo as investigações. Pela manhã, a multidão dirigiu-se à Praça dos Mártires, no centro da cidade, atendendo a convocação do primeiro-ministro em exercício Saad Hariri, filho do líder morto. O governo de Hariri entrou em crise recentemente pela demissão dos ministros do Hezbollah e de seus aliados que exigiam a desautorização pelo país do Tribunal Especial para o Líbano encarregado de identificar e julgar os suspeitos do assassinato, em 2005, de Rafic Hariri. Segundo o Hezbollah esse tribunal está "a serviço de Israel e dos Estados Unidos" (AFP). Leia mais em:
Milhares protestam contra arsenal do Hezbollah em Beirute
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4990294-EI308,00-Manifestacao+em+Beirute+contra+arsenal+do+Hezbollah.html
14. “As lições do Oriente para os países do Ocidente”
As revoltas populares no norte da África e no Oriente Médio podem abrir perspectivas políticas a esses países. Governados por ditaduras há décadas, agora eles têm a chance de produzir uma onda democrática na região, tal como ocorreu nas décadas de 1970 e 1980 no sul da Europa, na América Latina e no Leste Europeu. Mas o caminho à democracia ainda é incerto. A grande certeza produzida por esse episódio é que as nações ocidentais, principalmente as mais desenvolvidas, precisam mudar sua agenda internacional, centrada na lógica econômica e no paradigma da segurança (Por Fernando Abrucio, Época).
15. Em evento no Qatar, Lula diz que Brasil é modelo para o Oriente Médio
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, durante evento promovido pela rede de TV Al Jazeera em Doha (Qatar), que o exemplo brasileiro de democracia pode servir de modelo ao Oriente Médio. Sem citar diretamente as revoltas populares no mundo árabe (que já derrubaram dois ditadores e puseram a Líbia em estado de guerra civil), Lula saudou a sede por mudanças na região. Ele fez de seu discurso de cerca de 40 minutos, em que quase não houve improviso, um pequeno resumo de seus oito anos na presidência. Como habitual, Lula falou sobre a necessidade de se construir "uma nova ordem política e econômica" e criticou a composição do Conselho de Segurança da ONU, por "não respeitar a nova geopolítica mundial" (Folha de S.Paulo). Leia mais em:
O discurso de Lula na Al Jazeera
http://www.viomundo.com.br/politica/o-discurso-de-lula-na-al-jazeera.html
Leia mais em:
(visite nosso novo site: http://www.conib.org.br/ )
Ehud Barak: Israel enfrenta un tsunami político
http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/35940/?utm_source=Noticias+diarias+Lunes-TEA&utm_medium=14-03-2011%202da%20edic
Israel distributing Itamar massacre photos
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4041557,00.html
So Abbas wants a state?
http://www.ynet.co.il/english/articles/0,7340,L-4041495,00.html
Israel is between one disaster and the next
http://www.haaretz.com/print-edition/opinion/israel-is-between-one-disaster-and-the-next-1.349047
Conib destaca
Domingo, 13 de Março de 2011
Por Celia Bensadon
1. “Obama e Dilma”
Barack Obama deixou para vir ao Brasil só no seu terceiro ano de governo e chega no próximo final de semana cercado de expectativas. Mas a impressão que se tem, mesmo sem o Wikileaks espalhar, é que a viagem está minguando. Agora, mais essa: o famoso discurso, para o qual o Consulado no Rio sonhava com a Cinelândia, o Aterro do Flamengo e coisas assim, nem deve ser mais no Brasil; está sendo transferido para o Chile! O que importa para o Brasil, para Dilma Rousseff e para a vida real, porém, não é salamaleque - simbologia do primeiro presidente negro dos EUA, discurso grandioso, reuniões protocolares com empresários, lenga-lenga sobre ações conjuntas na África e cooperação em biocombustíveis - que, cá pra nós, vêm desde George W. Bush. O que interessa para a pragmática Dilma e para o emergente Brasil são notícias concretas no principal flanco das relações bilaterais: o saldo da balança. Se, além de Michele e de seu sorriso encantador, Obama trouxer um suculento pacote na área comercial, pronto, a viagem terá sido um sucesso (Por Eliane Catanhêde, Folha de S.Paulo).
2. ''Brasil e EUA têm os mesmos valores''
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110313/not_imp691252,0.php
A visita do presidente americano Barack Obama reforça a dimensão da importância do Brasil no cenário internacional, diz o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon. Em entrevista ao Estado, Shannon exaltou os caças da Boeing, falou em melhorar o comércio bilateral e minimizou os recentes atritos diplomáticos entre os dois países - em questões como o controverso acordo que o Brasil mediou com o Irã de Mahmoud Ahmadinejad, a crise em Honduras e a instalação de bases americanas na Colômbia. "Nossas convergências são mais importantes que nossas divergências", afirmou, em ótimo português (Por Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo).
3. Família de colonos israelenses é assassinada a facadas na Cisjordânia
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,familia-de-colonos-israelenses-e-assassinada-a-facadas-na-cisjordania,690995,0.htm
Cinco integrantes de uma mesma família de colonos, moradores do assentamento israelense de Itamar, na Cisjordânia, foram mortos a facadas ontem enquanto dormiam. O Exército de Israel cercou a região e fez buscas pelos autores do ataque. Soldados israelenses prenderam dezenas de palestinos em aldeias próximas ao assentamento, a maioria deles militantes do Hamas. De acordo com o repórter da radio estatal israelense Gal Berger, um dos palestinos presos é um militante do Hamas cujo irmão foi morto por soldados israelenses há um ano. Entre as vitimas do ataque estão um bebê de um mês de idade, uma criança de três anos, outra de 11 e os pais. O Exército israelense decretou o toque de recolher nas aldeias palestinas próximas ao assentamento de Itamar, que fica no distrito de Nablus (BBC Brasil). Leia mais em:
Thousands turn out in Jerusalem for funerals of Itamar terror victims
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/thousands-turn-out-in-jerusalem-for-funerals-of-itamar-terror-victims-1.348895 “Netanyahu can't let Itamar massacre dictate his actions”
http://www.haaretz.com/print-edition/opinion/netanyahu-can-t-let-itamar-massacre-dictate-his-actions-1.348832 Barak: IDF's iron fist will land on Fogel murderers
http://www.jpost.com/NationalNews/Article.aspx?id=211933
Jewish family stabbed to death on West Bank
http://www.latimes.com/news/nationworld/world/la-fgw-west-bank-attack-20110313,0,2573250.story
Israel aprobó la construcción de 500 viviendas en Cisjordania tras el atentado en Itamar
http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/35930/?utm_source=Noticias+diarias+Domingo-TEA&utm_medium=13-03-2011%202da%20edic
4. “O tsunami de Gaddafi”
Não é qualquer acontecimento externo que consegue parar uma guerra civil. Por um momento, o terremoto no Japão deu a impressão de chegar perto disso, quando as cenas de horror chegaram à TV e hipnotizaram os rebeldes que lutam há mais de três semanas contra o ditador Muamar Gaddafi no leste da Líbia. Enquanto observava as ondas gigantes varrerem casas e carros como se fossem de brinquedo, um deles, fuzil AK-47 no ombro, não pôde evitar um comentário sombrio: "Nosso tsunami está voltando". A expressão de pessimismo é rara entre os insurgentes, que mantêm os dedos em V de vitória e os insultos ao ditador. Admitir a possibilidade de derrota é um ato imperdoável de covardia, ou pior, traição. Mas, diante da brutal contraofensiva de Gaddafi e da prolongada inércia do mundo, o retorno ao "status quo ante" é uma realidade que muitos começam a vislumbrar, mesmo que só com seus botões (Por Marcelo Ninio, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
“O abraço da morte de Gaddafi”
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/o-globo/2011/03/13/o-abraco-da-morte-de-kadafi
5. Gaddafi avança sobre território de rebeldes
Forças leais ao ditador líbio, Muammar Gaddafi, se aproximaram de Brega, uma das principais cidades ainda sob controle rebelde. A ação é parte de um contra-ataque que já retomou mais de 100 km de território dos opositores do regime. No Cairo, a Liga Árabe se reuniu para pedir à ONU a criação da zona de exclusão aérea, para conter os bombardeios do ditador. Em franco recuo, líderes rebeldes também apelaram à comunidade internacional por ajuda militar e pela criação da zona de exclusão aérea sobre o país. "Se não houver uma zona de exclusão área imposta sobre o regime de Gaddafi, e se seus navios não forem revistados, haverá uma catástrofe na Líbia", disse Mustafa Abdel Jalil, ex-ministro da Justiça de Gaddafi e hoje presidente do Conselho Nacional da Líbia, órgão que reúne os rebeldes (Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Tropas líbias expulsam rebeldes de cidade petrolífera
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/887805-tropas-libias-expulsam-rebeldes-de-cidade-petrolifera.shtml
Cinegrafista da Al-Jazeera é morto em emboscada na Líbia
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2011/03/12/interna_mundo,242340/cinegrafista-da-al-jazeera-e-morto-em-emboscada-na-libia.shtml
6. Liga Árabe pede à ONU imposição de zona de exclusão aérea sobre Líbia
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,liga-arabe-pede-a-onu-imposicao-de-zona-de-exclusao-aerea-sobre-libia,691055,0.htm
A Liga Árabe pediu formalmente ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que imponha uma zona de exclusão aérea (no-fly zone, em inglês) contra a Líbia. A decisão foi aprovada ontem, ao final da reunião do grupo no Cairo, Egito. O órgão não pode aplicar a medida sozinho, mas seu aval dá aos EUA e a outros países do Ocidente um apoio regional crucial para pressionar o Conselho a aprovar as restrições. Se imposta, a zona de exclusão aérea ajudaria os rebeldes que lutam para derrubar o regime do ditador Muammar Gaddafi, que está há 41 anos no poder (AP). Leia mais em:
Regime líbio perdeu legitimidade, segundo a Liga Árabe
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2011/03/12/interna_mundo,242336/regime-libio-perdeu-legitimidade-segundo-a-liga-arabe.shtml
Catherine Ashton se reúne no Cairo com autoridades egípcias
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/888053-catherine-ashton-se-reune-no-cairo-com-autoridades-egipcias.shtml
7. EUA saúdam imposição de zona de exclusão aérea na Líbia, feita pela Liga Árabe
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/03/12/eua-saudam-imposicao-de-zona-de-exclusao-aerea-na-libia-feita-pela-liga-arabe-924001055.asp
Os Estados Unidos apoiaram o pedido da Liga Árabe ao Conselho de Segurança da ONU para a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia. Washington disse estar se preparando para "qualquer eventualidade”. "Nós saudamos esse passo importante da Liga Árabe, o que reforça a pressão internacional sobre Gaddafi e o apoio ao povo da Líbia," disse a Casa Branca em comunicado. "A comunidade internacional está unida no envio de uma mensagem clara de que a violência tem que acabar na Líbia, e que o regime de Gaddafi deve ser responsabilizado," diz a nota. "Os Estados Unidos vão manter os esforços para pressionar Gadafi e apoiar a oposição da Líbia, e vamos nos preparar para qualquer eventualidade, em estreita coordenação com os nossos parceiros internacionais," conclui (Reuters). Leia mais em:
Obama acerta o tom da resposta sobre revoltas
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110313/not_imp691292,0.php
Leia mais em:
The real obstacle to peace
http://www.jpost.com/Opinion/Editorials/Article.aspx?id=212004
Where is the justice?
http://www.jpost.com/Opinion/Editorials/Article.aspx?id=211873
In Libya, underground jail a daunting reminder of Moammar Gaddafi's grip
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2011/03/12/AR2011031204996.html?wpisrc=nl_headline
Conib destaca
Sábado, 12 de Março de 2011
Por Celia Bensadon
1. “Boas falas do Brasil na ONU”
http://blogs.estadao.com.br/fernando-gabeira/2011/03/11/boas-falas-do-brasil-na-onu/
Além da boa notícia da libertação do repórter Andrei Netto, na Líbia, ontem foi um dia importante para a política externa brasileira. No Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, a delegação de nosso país fez um incisivo pronunciamento contra a intolerância religiosa, afastando-se mais ainda do governo do Irã, movimento iniciado pela presidente Dilma Rousseff, quando condenou a pena de morte decretada contra Sakineh Ashtiani. A intolerância religiosa é quase universal mas a menção da fé Bahai, perseguida no Irâ revela que o discurso brasileiro tinha endereço certo. Antes disso, a Embaixada brasileira já havia recebido para um almoço uma oposicionista do regime de Ahmadinejad, Shirin Ebadi, advogada que ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 2003 (Por Fernando Gabeira, estadao.com).
2. “Uma boa chance”
http://gilvanmelo.blogspot.com/2011/03/uma-boa-chancecristovam-buarque.html
O presidente Barack Obama e a presidente Dilma Rousseff estão entre os poucos com condições de olhar para o mundo como estadistas globais, e não apenas como líderes de seus países. Ambos têm biografia comprometida com valores e princípios, com bandeiras de luta. Têm ideias e sentimentos dos problemas mundiais. Além disto, como negro e como mulher, cada um deles tem uma gênese biopolítica diferente dos seus antecessores. O que lhes permite sentimentos e posições novas em relação ao futuro. Por estas razões, a visita do presidente Obama ao Brasil e seu diálogo com a presidente Dilma nos permitem esperar um fato histórico, e não apenas mais um simpático gesto diplomático. De início já se percebe a grandeza de ambos ao lembrarmos que é a primeira vez que um presidente americano vem ao Brasil, antes de o colega brasileiro ir aos EUA (Por Cristovam Buarque – é senador (PDT-DF) -, em artigo em O Globo).Leia mais em:
Brasil quer discutir com Obama reforma na ONU
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110312/not_imp690919,0.php
''Brasil é fornecedor confiável de petróleo''
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110312/not_imp690861,0.php
3. “Zona de contradição”
Todas as opções sobre o conflito na Líbia - militares ou não - encontram-se "sobre a mesa" de Barack Obama. No lado das opções bélicas, a que mais se debate é a zona de exclusão aérea, operação que bloquearia todos os voos sobre o território líbio. A frase tem sido repetida cansativamente, sem que o seu tom um tanto ameaçador dissipe a impressão de que, na realidade, ações concretas por parte do governo americano têm grande possibilidade de se revelarem inefetivas, ou puramente desastrosas. De certa forma, há uma assimetria política entre "radicais" e "moderados" em questões desse tipo. Torna-se difícil, para os moderados, afirmar que pouco resta a ser feito (exceto as sanções já adotadas) diante dos desmandos de um ditador como Muammar Gaddafi. O sábio empenho em evitar aventuras sangrentas, como as do Iraque e do Afeganistão, passa a ser entendido como leniência e cumplicidade diante dos crimes, passados e presentes. Exclusão aérea sobre a Líbia constitui um ato de guerra, e sua adoção sem mandato da ONU representaria novo erro estratégico dos EUA na região (O Estado de S.Paulo – Editorial).
4. “Entre valores e interesses”
O mundo árabe vive um despertar há muito esperado e portador de transformações radicais. Na nova realidade, não haverá lugar para governantes que enxergam seus países como propriedade privada e seus povos como dóceis rebanhos. E não haverá lugar para Gaddafi. Mas esse novo mundo virá à luz por um processo doloroso e talvez longo. As dificuldades já se podem ver na gestação de uma nova sociedade e de uma nova política que ensaiam a Tunísia e o Egito, e aparecem mais dramaticamente na violência em que se desenrola a disputa pelo futuro da Líbia. A zona, que num primeiro momento se quer defender para preservar a vida e sustentar o bem, costuma anunciar um envolvimento militar maior, que termina por amarrar de novo o país a interesses que não são os seus (Por Salem H. Nasser - é coordenador do Centro de Direito Global da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Direito GV) -, em artigo na Folha de S.Paulo).
5. “Negligenciar será pior”
"Cada Estado tem a responsabilidade de proteger suas populações de genocídio, crimes de guerra, limpeza étnica e crimes contra a humanidade". Esse é o pilar fundamental da norma Responsabilidade de Proteger, acordada pelos países-membros da ONU em 2005. Caso as autoridades de um Estado falhem na provisão de parâmetros mínimos de segurança aos seus cidadãos, a comunidade internacional assume o dever de proteger populações que sejam objeto de atrocidades em massa. Tal tarefa sempre deve se dar por meios pacíficos em primeiro lugar, mas uma ação concertada de caráter militar pode ser empreendida, devidamente autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU, caso a ajuda humanitária mostre-se inadequada. À luz dessa norma universal, devemos refletir sobre a grave crise que observamos na Líbia (Por Giolherme Stolle Paixão e Casarões - cientista político e mestre pela USP, é professor de relações internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco -, em artigo na Folha de S.Paulo).
6. “Quando a infâmia compensa”
José Ignacio Torreblanca, pesquisador do Conselho Europeu de Relações Externas, exumou a Guerra Civil espanhola de 1936-1939 para tratar do caso da Líbia, em artigo para El País. Naquela época, a Liga das Nações, precursora da ONU, foi passiva ante um conflito em que "a legalidade e a legitimidade estavam de um lado, e a mera força bruta do outro". Ganhou, se ainda é preciso lembrar, a força bruta, comandada pelo general Francisco Franco, que instalou uma ditadura que durou até sua morte, em 1975. Conclui Torreblanca: "Tanto a doutrina de não intervenção na Guerra Civil espanhola como o embargo de armas, que prejudicou especialmente o lado republicano, passaram à história da infâmia". Pois é. O mundo dito civilizado está escrevendo, com sua insuportável inação na Líbia, mais um capítulo para a história da infâmia (Por Clovis Rossi, Folha de S.Paulo).
7. UE descarta ação militar contra Líbia
Palavras, sim. Ação militar, não. Essa foi a decisão dos líderes da União Europeia após um dia todo de reunião emergencial para discutir a crise na Líbia. Enquanto os opositores do ditador Muammar Gaddafi perdem batalhas e imploram por ajuda militar, presidentes e primeiros-ministros dos 27 países do bloco se recusaram a se comprometer com algo além de uma ajuda humanitária. Na declaração final do encontro, consta apenas que a UE "examinará todas as opções necessárias" para proteger a população civil. Por ora, estão descartados ataques estratégicos contra o poderio militar de Gaddafi, como defendeu o presidente francês, Nicolas Sarkozy, ou uma área de restrição aérea, como pretendia o primeiro-ministro britânico, David Cameron (Por Vaguinaldo Marinheiro, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
União Europeia considera oposição líbia como 'interlocutor político'
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,uniao-europeia-considera-oposicao-libia-como-interlocutor-politico,690601,0.htm
EUA e aliados estão "apertando laço" em torno de Gaddafi
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/887778-eua-e-aliados-estao-apertando-laco-em-torno-de-gaddafi.shtml
8. Combates líbios criam "cidade fantasma"
Na estrada de duas pistas que virou campo de batalha na costa leste da Líbia, os rebeldes continuam a fazer o V da vitória. Mas a cada dia de ataques das forças do ditador Muammar Gaddafi, o gesto parece menos convincente. Após perderem terreno durante toda a semana, os insurgentes lutavam ontem para recuperar o controle da estratégica cidade portuária de Ras Lanuf, que sofreu ataques por terra, ar e mar pelo terceiro dia seguido (Por Marcelo Ninio, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Jornalista brasileiro libertado da Líbia chega a Paris
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/03/12/jornalista-brasileiro-libertado-da-libia-chega-paris-923999113.asp
9. Liga Árabe analisa o estabelecimento de zona de exclusão aérea na Líbia
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2011/03/12/interna_mundo,242315/liga-arabe-analisa-o-estabelecimento-de-uma-zona-de-exclusao-aerea-na-libia.shtml
A Liga Árabe realiza hoje reunião extraordinária sobre a Líbia, durante a qual será analisado o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea. O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Musa, defende a medida. "Falo de uma ação humanitária. Trata-se de uma zona de exclusão aérea para apoiar o povo líbio em sua luta para se libertar de um regime cada vez mais indiferente" a seus sofrimentos, declarou Moussa em entrevista à revista alemã Der Spiegel. Os Estados árabes do Golfo, dominados pela Arábia Saudita, já haviam renovado, na sexta-feira, seu apoio ao princípio de criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia, mas insistiram na necessidade de a Liga Árabe reunir-se para analisar melhor a iniciativa (France Presse).
10. Israel enviará equipe de resgate ao Japão
http://www.haaretz.com/news/international/israel-team-of-volunteers-to-help-with-search-and-rescue-efforts-in-japan-1.348614
Israel anunciou que enviará equipe de resgate ao Japão para ajudar nos trabalhos de busca e salvamento de sobreviventes do terremoto que atingiu o país. A equipe, formada por voluntários especialmente treinados para esse tipo de operação, deve viajar ainda hoje para as áreas atingidas pelo terremoto no Japão (Haaretz).
11. Prefeitura recebe exposição sobre Holocausto
http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3324:prefeitura-recebe-exposicao-sobre-holocausto&catid=37:eventos&Itemid=94
O saguão da Prefeitura de São Paulo recebe a partir de segunda-feira a exposição "Holocausto Nunca Mais", mostra cujo objetivo é estimular a educação e a tolerância. Serão 52 painéis com fotos, textos e documentos que retratam os campos de concentração nazistas durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945). De acordo com o vereador Floriano Pesaro (PSDB) — autor da iniciativa em parceria com a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e a Sherit Hapleitá (Associação dos Sobreviventes do Nazismo) do Brasil —, a memória é parte integrante da identidade do povo judeu e elemento fundamental de sua continuidade. “A memória é o que pode salvar a humanidade. Esta exposição, localizada no coração de São Paulo, tem esse papel: de alertar e de não deixar esquecer”, comentou Pesaro, autor da Lei 15.059, que instituiu no calendário oficial da cidade o dia 27 de janeiro como o Dia em Memória às Vítimas do Holocausto (Câmara de São Paulo).
Leia mais em:
Obama e o Oriente Médio
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110312/not_imp690942,0.php
Netanyahu’s boringly predictable fear-mongering
http://www.haaretz.com/blogs/strenger-than-fiction/netanyahu-s-boringly-predictable-fear-mongering-1.348593
Célia Bensadon
Depto. de Comunicação
Tel. (11)3063-2852
FAX (11)3063-2854
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