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Segunda-feira, 11 de Abril de 2011
Por Celia Bensadon
Textos e manchetes da mídia nacional e estrangeira
Para informar nossos ativistas comunitários
1. “Terror e poder”
Com base em matéria divulgada na revista Veja, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados vai apurar as atividades de integrantes de organizações terroristas islâmicas no Brasil. “A revista apresentou (na edição da semana passada) fatos incontestáveis, que nos obrigam a discutir com urgência uma legislação que distinga o que é terror. Em sua regulamentação, ela deve ser rigorosa e, principalmente, expedita nas providências”, disse o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ). A revista cita o questionamento do promotor argentino Alberto Nisman, que investigou os atentados contra organizações judaicas em Buenos Aires nos anos 90 – entre os quais o que matou mais de 80 pessoas na Amia -, que reclamou do fato de o mentor desses crimes, o iraniano Mohsen Rabbani, entrar e sair ileso do Brasil. “As autoridades brasileiras poderiam tê-lo prendido, se tomassem o mínimo cuidado”, disse Nisman ao jornal Clarin (Por Leonardo Coutinho e Laura Diniz, Veja).
2. “Dúvidas na política externa brasileira”
É difícil falar com segurança que houve uma guinada sensível na política externa brasileira. A mudança de estilo é inegável: o gosto pelo improviso e aparições públicas de Luiz Inácio Lula da Silva deu lugar à dosagem homeopática de pronunciamentos da sucessora, Dilma Rousseff, o empenho elétrico em abrir frentes de ação nas esferas internacionais, puxado pelo ex-chanceler Celso Amorim, foi substituído pela ação discreta e comedida do novo ministro, Antonio Patriota, nas instâncias desbravadas pelo antecessor. Houve, é claro, a nova ênfase em direitos humanos, provocada pessoalmente pela presidente ex-militante nos movimentos armados de esquerda durante a ditadura militar, presa e torturada pelos agentes de repressão política. A novidade traduziu-se em uma votação, na qual foi nomeado um relator para verificar possíveis abusos no Irã dos aiatolás. A determinação de Dilma levou o Itamaraty a uma reavaliação do modus operandi diplomático, que resistia a um engajamento brasileiro em condenações individualizadas e seletivas de países-problemas na comunidade internacional (Por Sergio Leo, Valor Econômico).
3. Celso Amorim: o governo Lula também dava ênfase aos Direitos Humanos
Para o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a imprensa “está doida” para apontar diferenças entre a política externa do Brasil nos governos de Dilma e de Lula. A afirmação foi feita em entrevista coletiva, depois que o diplomata deu palestra para alunos dos cursos de Direito e Relações Internacionais da Ufrgs. Amorim garantiu que não haverá diferenças substanciais na linha estabelecida por ele e pelo ex-presidente Lula. “Tenho certeza absoluta de que, por mais que a mídia queira, a linha que a presidenta Dilma vai seguir vai ser uma continuidade, um aprofundamento e uma melhora do que foi feito nos oito anos do presidente Lula”. O ex-chanceler reiterou que discorda do voto brasileiro para o envio de um relator especial de Direitos Humanos ao Irã, embora adote a cautela de dizer que, neste momento, não dispõe das mesmas informações que o ministro Patriota. O ex-ministro ressaltou que, ao contrário do que tem se repetido, o Governo Lula também dava ênfase aos Direitos Humanos, só que optando pelo diálogo. “Nós achávamos que era mais eficiente trabalhar pelo diálogo que pela condenação (Por Felipe Prestes, Sul21). Leia mais em:
“Consequências de um voto”
4. Netanyahu: Irã acelerou seu programa nuclear
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que o Irã acelerou o seu programa nuclear, aproveitando-se da situação de conflitos no Oriente Médio e no norte da África. Falando a representantes da União Europeia, em Israel, Netanyahu também analisou a recente escalada de violência ao longo da fronteira com Gaza provocada pelo lançamento de um míssil pelo Hamas contra um ônibus escolar israelense. “Nenhum país pode aceitar tais ações e Israel vai agir para proteger os seus cidadãos”, advertiu Netanyahu (The Jerusalem Post).
5. Lieberman deseja que Israel provoque queda do Hamas em Gaza
O chanceler israelense, Avigdor Lieberman, considerou “um erro” o cessar-fogo com o Hamas e sugeriu que, ao invés disso, Israel deveria provocar a queda do regime do grupo extremista nesta região. "A meta que nos propomos de buscar o retorno da normalidade é um grave erro, pois isto permitirá ao Hamas ganhar força baseado no modelo do Hezbollah (libanês)", declarou Lieberman à rádio pública. "O objetivo deve ser provocar a queda do poder do Hamas, o retorno à calma equivale a aceitar uma guerra de desgaste durante a qual o Hamas determina em que momento há calma e quando a frente de batalha é agitada", alertou Lieberman (AFP). Leia mais em:
Lieberman: Israeli cease-fire with Hamas is a grave mistake
Israel hails success of new rocket interceptor
6. Ex-radicais egípcios condenam a jihad em nome da democracia
Abboud al-Zomor, ex-oficial da inteligência que forneceu as balas que mataram o presidente Anwar Sadat e é o prisioneiro mais famoso do Egito, fala com entusiasmo sobre acabar com a jihad violenta que ele já liderou. "No fim, são as urnas que vão decidir quem vai ganhar", disse Zomor em entrevista concedida na ampla propriedade de sua família no povoado de Nahja na margem oeste do Cairo. "Não há mais necessidade de usar a violência contra quem nos deu a nossa liberdade e nos permitiu fazer parte da vida política". Em seus esforços para criar um Estado islâmico perfeito, o seu Grupo Islâmico e outros já foram sinônimo de sangrentos ataques terroristas no Egito. Mas agora eles estão adotando o movimento da democracia, alarmando aqueles que acreditam que os radicais religiosos estão tentando colocar a estrita lei islâmica em prática através das cédulas (Ultimo Segundo).
7. Otan intercede para evitar retrocesso rebelde na Líbia
A Otan (aliança militar ocidental) intercedeu mais uma vez ontem em favor dos rebeldes da Líbia para evitar a iminente tomada da cidade-chave de Ajdabiyah por tropas de Muammar Gaddafi. E, em Trípoli, o ditador líbio recebeu uma comitiva de líderes africanos e disse aceitar um plano para encerrar o conflito envolvendo um cessar-fogo imediato, segundo o sul-africano Jacob Zuma. Ajdabiyah é o último entreposto da insurgência líbia antes de Benghazi, "capital" dos rebeldes, e, se fosse reconquistada por Gaddafi, reverteria todo o avanço feito pela oposição desde o início da operação internacional (Folha de S.Paulo).
8. Julgamento de Adolf Eichmann completa 50 anos
No dia 11 de abril de 1961, teve início em Jerusalém o julgamento de Adolf Eichmann, responsável pela deportação de centenas de milhares de judeus para campos de concentração. O julgamento de Adolf Eichmann, chefe da Seção de Assuntos Judeus no Departamento de Segurança de Hitler, foi o segundo maior julgamento de nazistas depois do processo de Nurembergue, que aconteceu logo após a Segunda Guerra Mundial. A condenação de Eichmann foi baseada no depoimento de mais de 100 testemunhas, em duas mil provas e 3.500 páginas do protocolo da polícia israelense. O mundo esperava ver um monstro, um antissemita brutal, um nazista fanático. O réu, por sua vez, passou a imagem de um burocrata que teria apenas assinado documentos. Os peritos lhe atestaram a condição de subalterno de pouca iniciativa própria e sem senso de responsabilidade. Após o julgamento, que foi transmitido pela televisão, intelectuais chegaram a se confessar chocados com o fato de Eichmann não ter sido um seguidor fanático de Hitler (Deutsche Welle). Leia mais em:
Europe remembers how Eichmann trial and TV changed perceptions of Holocaust
Yad Vashem puts translated Eichmann trial on YouTube
Leia mais em:
(visite nosso novo site: WWW.conib.org.br )
The region: The future of Egyptian politics, religion
Israel concerned about Hamas-Egypt relations
Witnesses say Syrian army enters tense key city following shootout that killed 4 protesters
Los príncipes de España llegan a Jerusalén en su primera visita a Israel
Israel security forces anticipate breakthrough in probe into Itamar murders
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Domingo, 10 de Abril de 2011
Por Celia Bensadon
1. Na política externa, Dilma coloca EUA e China como prioridades
Dilma Rousseff completa 100 dias de seu governo em Pequim, na China, onde está para uma visita oficial. Na opinião do colunista da Folha Clóvis Rossi, é "um sinal de definição de prioridades de política externa". A visita a China e a recepção do presidente dos EUA Barack Obama em março no Brasil apontam que a prioridade de Dilma são as relações comerciais com as duas potencias, "o que faz todo o sentido", de acordo com o jornalista. Na China, Dilma teve ter a mesma postura que demonstrou na visita de Obama. Ou seja, "tratar com elegância, mas com firmeza, dos problemas das relações bilaterais", analisa Rossi. Já os Direitos Humanos, colocados com "centro da política externa" desde a posse, não estão na pauta da visita à China, de acordo com informações de Marco Aurélio Garcia, assessor diplomático da presidente (Por Clovis Rossi, Radio Folha). Leia mais em:
Direitos Humanos não são ‘prioridade’ de Dilma na China, diz Itamaraty
Dilma se prepara para pedir na China 'reciprocidade em relação entre iguais'
2. “O homem que violou o embargo da ONU ao Irã”
Condenado nos EUA por vender tecnologia proibida, engenheiro brasileiro vive em liberdade condicional na Tijuca. Para o governo americano, Nelson Szilard Galgoul, 62 anos, engenheiro e empresário carioca com uma centena de empregados, reconhecido analista de cálculo de grandes estruturas submarinas e professor em duas universidades federais (UFRJ e UFF), encarna uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. Em 2008 ele foi condenado a quatro anos de prisão (além de multa de US$202 mil, equivalentes a R$364 mil) por vender tecnologia proibida para o Irã — país que há década e meia está sob embargo econômico e militar internacional por causa do seu programa nuclear. Foi uma das maiores punições impostas pela Justiça dos EUA a um executivo por violação das leis de controle de exportação (Por José Casado, O Globo). Leia mais em:
Iranianos insistem em tecnologia brasileira
3. Israel e Hamas expressam acordo sobre trégua
Israel e o movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, concordaram em pôr fim ao confronto que começou com o ataque por parte do grupo palestino a um ônibus escolar israelense, ferindo gravemente um adolescente. O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, disse que seu país está disposto a "deter os disparos" contra grupos armados palestinos que atuam em Gaza, se eles também pararem de atacar. Barak é a primeira autoridade israelense a mencionar um cessar-fogo desde o início do conflito - o mais violento desde 2009 (AFP).
4. Netanyahu adverte Hamas para que respeite o cessar-fogo
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu advertiu o Hamas de que Israel dará uma "resposta dura" ao lançamento de foguetes contra território israelense por parte do grupo palestino. "Se o Hamas intensificar seus ataques, nós também reagiremos com força e nossa resposta será muito mais severa”. “As forças de segurança de Israel estão mobilizadas para fazer o que é preciso para que retorne a tranquilidade na região. Esta é nossa intenção e espero que seja também a do Hamas", disse Netanyahu em visita a um dos sistemas de defesa de mísseis perto de Ashkelon (Por Barak Ravid, Haaretz). Leia mais em:
Netanyahu: Iron Dome system is a 'great achievement'
5. Exército egípcio reprime protestos com violência
O Exército do Egito reprimiu ontem com violência manifestantes que pressionam o governo militar instalado desde a saída do ditador Hosni Mubarak do poder, em fevereiro, por reformas. O protesto que reuniu milhares de pessoas na praça Tahrir, no Cairo, epicentro do levante que depôs Mubarak, resultou em pelo menos um morto e 71 feridos, disse o governo. Antes, porém, a TV estatal falara em duas vítimas (Folha de S.Paulo). Leia mais em:
“O narcisismo de Mubarak”
6. Revolução não pode ficar pela metade, afirma escritor
Bem antes da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak, em fevereiro, uma mesma frase era repetida como um mantra nos artigos do escritor egípcio Alaa Al Aswany: "Democracia é a solução". No estilo provocativo que fez de Al Aswany o escritor egípcio mais conhecido da atualidade, o título de um livro lançado por ele no ano passado questionava: "Por que os egípcios não fazem uma revolução?". No dia 25 de janeiro, quando começaram os protestos contra o ditador, o escritor deixou de lado o ceticismo e juntou-se aos jovens nas ruas do Cairo. Passados quase dois meses da renúncia de Mubarak, o entusiasmo inicial de Al Aswani deu lugar a um otimismo comedido e ao receio de que uma contrarrevolução esteja em curso (Por Marcelo Ninio, Folha de S.Paulo).
7. “Vamos fazer guerra a todos eles?”
"O espetáculo de mísseis americanos, britânicos e franceses pulverizando países árabes e muçulmanos no meio da noite provoca um pressentimento. Tais aventuras geralmente começaram com boas intenções e um ingênuo excesso de confiança, mas..." Com essas palavras a The Economist iniciou seu editorial de 26 de março. Analisava a nova "guerra humanitária" empreendida pelo Ocidente. E perguntava: "Como terminará ela?" Eu também não sei, mas estou seguro que nessa aventura não há boas intenções. Não se busca "impedir o massacre de um povo insurgente", como se alega, mas sim recuperar o domínio sobre um país rico em petróleo e governado por um ditador que é violento e desagradavelmente nacionalista (Por Luiz Carlos Bresser-Pereira, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Forças de Gaddafi atacam e invadem cidade rebelde estratégica
Presidente sul-africano diz que Gaddafi aceita plano de paz
Entenda o que está acontecendo na Líbia e por que é tão difícil derrubar Gaddafi
Leia mais em:
Haaretz WikiLeaks exclusive / Fatah strongman's mental health failing, Israel official reported
The Iron Dome's not magic, but it's preferable to war
Arab League to ask UN to impose no-fly zone over Gaza
Diplomacy, one dissident at a time
Lessons From Nuremberg
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Sábado, 9 de Abril de 2011
Por Celia Bensadon
1. Israel não se curvará ao terrorismo, diz Netanyahu
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu o Hamas de que Israel não se curvará ao terrorismo. Netanyahu disse que Israel não quer uma nova escalada de violência na faixa de Gaza, mas advertiu que o país não tolerará que o Hamas dite as regras do jogo. Netanyahu, que acaba de voltar de uma viagem de dois dias à Alemanha e à República Checa, referia-se ao ataque terrorista contra um ônibus escolar (Por Herb Keinon, The Jarusalem Post). Leia mais em:
Israel não vai tolerar ataques de organizações terroristas, diz Netanyahu na Alemanha
2. ONU não pode permanecer neutra diante de ataques terroristas, diz Peres
O presidente Shimon Peres disse que a ONU não pode permanecer neutra diante dos ataques de grupos terroristas a Israel. “Ahmadinejad chega a ONU e pede a destruição de outro membro das Nações Unidas (Israel), contrariando a Carta e os princípios do organismo. Isso pode?” Peres fez a declaração após encontro com o secretário-geral da ONU, Ban ki-moon, com quem discutiu o conflito com o Hamas e a situação no Oriente Médio de um modo geral (Aurora).
3. Forças israelenses matam comandante do Hamas em ação na Faixa de Gaza
Autoridades militares israelenses confirmaram a morte de um comandante do Hamas e de dois de seus guarda-costas em ataque aéreo contra um veículo no sul da Faixa de Gaza. A facção radical palestina também confirmou que Tayser Abu Snima e dois guarda-costas morreram na ação (Reuters). Leia mais em:
Hamas: We'll broaden rocket targets if air strikes continue
Six rockets fired from Gaza land in Israel; Iron Dome intercepts one
4. Líder do Hamas morto participou do sequestro de Shalit, diz porta-voz da IDF
Tayser Abu Snima, morto na ação israelense na faixa de Gaza, esteve diretamente envolvido no sequestro do soldado israelense Gilad Shalit, segundo revelou um porta-voz das forças de segurança de Israel. O porta-voz disse que o líder do Hamas participou da incursão em território israelense na qual Shalit foi sequestrado em 2006. Snima também teria sido "encarregado de executar um ataque terrorista no Sinai, disparando foguetes na cidade de Eilat”, disse o porta-voz da IDF (Por Jack Khoury, Haaretz). Leia mais em:
Hamas says didn't mean to target Israeli school bus
5. “Relatório sobre Gaza, acusação e retratação”
Depois de afirmar em seu relatório que tanto Israel quanto o Hamas podem ter cometido crimes contra a humanidade num conflito que deixou 1.314 palestinos e 13 israelenses mortos em 2009, o juiz Richard Goldstone agora reavalia a acusação. O esforço é bizarro. Em artigo no Washington Post, ele diz que seu relatório teria sido diferente "se eu tivesse sabido então o que sei agora". A diferença central que o juiz identifica é que ele agora está convencido de que "os civis (de Gaza) não foram visados intencionalmente por uma questão de política". Sua mudança de posição é atribuída às revelações de um relatório subsequente de uma comissão de especialistas independentes da ONU chefiada por Mary McGowan Davis, uma ex-juíza de Nova York (Por Roger Cohen, The International Herald Tribune, em artigo em O Estado de S.Paulo).
6. Braço armado do Hamas propõe cessar-fogo em Gaza
As Brigadas de Izz al Din al Qassam, o braço armado do Hamas, apresentou a Israel uma oferta de cessar-fogo em Gaza, onde pelo menos 20 palestinos morreram nos três últimos dias por bombardeios israelenses, segundo o jornal local Haaretz. A publicação cita "fontes de segurança" israelenses e relata que as autoridades de Israel concordariam com a proposta, mas vão estipular um prazo para se certificar de que o Hamas suspendeu o lançamento de foguetes da faixa palestina (Folha.com). Leia mais em:
Hamas decreta estado de emergência na Faixa de Gaza
7. WikiLeaks: Assad admitiu ajudar no fornecimento de armas para o Hezbollah
Revelações do WikiLeaks indicam que o presidente sírio, Bashar Assad, admitiu a representantes dos Estados Unidos que facilita o envio de armas para o Hezbollah. Segundo o site, Assad reconheceu a ajuda em encontro que manteve em 2008 com representantes dos EUA e da França. Boris Boillon, assessor do presidente Nicolas Sarkozy, teria dito que Assad admitiu a ajuda ao Hezbollah quando representantes americanos o questionaram se estaria disposto a suspender o apoio ao grupo em troca de concessões territoriais israelenses em Golã. Assad teria dito que entende as necessidades de segurança de Israel, mas que não estaria disposto a “fazer o papel da polícia” nesse caso (Por Sefy Hendler, Haaretz).
8. Irã reativa usina nuclear parada por problema técnico
Especialistas iranianos voltaram a recarregar combustível no núcleo do reator nuclear da central de Bushehr, três meses depois de terem sido obrigados a esvaziá-lo devido a um problema técnico. Segundo a emissora oficial de televisão PressTV, o reabastecimento teve início após a empresa russa AtomStroyExport ter inspecionado os trabalhos de limpeza no reator e em todos os encanamentos que conectam a central ao reator. Há algumas semanas, os engenheiros russos detectaram um pequeno defeito nas bombas de resfriamento de Bushehr, o que obrigou-os a retirarem o combustível nuclear por motivos de segurança (Efe). Leia mais em:
Irã confirma que tem fábrica de peças nucleares
9. EUA e Otan veem impasse em ações militares na Líbia
Comandantes dos EUA e da Otan (aliança militar ocidental) afirmaram que, três semanas após o início dos ataques aéreos autorizados pela ONU, o conflito na Líbia entre os rebeldes e as forças do ditador Muammar Gaddafi chegou a um impasse. Para analistas, as esperanças iniciais de que a intervenção militar pesasse em favor dos insurgentes líbios se desvaneceram, e líderes ocidentais passaram a dar mais ênfase à necessidade de saída política para o confronto (Folha de S.Paulo).
10. Brasil recebe Delegação de Segurança Pública e Privada de Israel
A Missão Econômica da Embaixada de Israel no Brasil receberá nesta semana uma delegação israelense de Segurança Pública e Privada formada por representantes das maiores e mais importantes empresas israelenses. A representação atua em conjunto com o Instituto de Exportação e Cooperação Internacional de Israel (www.export.gov.il ) com o objetivo de identificar oportunidades e estabelecer parcerias no mercado brasileiro de Segurança Pública e Privada. A delegação irá primeiro a Fortaleza e, depois, ao Rio de Janeiro e São Paulo.
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Célia Bensadon
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