Newsletter Conib - 28-07-11

Conib destaca
Quinta-feira, 28 de Julho de 2011
Por Celia Bensadon
Textos e manchetes da mídia nacional e estrangeira
Para informar nossos ativistas comunitários

1. Irã aumenta capacidade atômica e indica fim do efeito de punições

Irã prevê inaugurar sua 1ª usina nuclear no final de agosto
Militares ganham peso no Irã e general cotado para ministério desperta mais críticas de reformistas
Ahmadinejad names general to run oil ministry

 “O ódio ameaça a Europa”
Em 29 de abril de 1945, Adolf Hitler ditou para sua secretária, Traudl Junge, as palavras de seu testamento. “A semente que foi plantada vai crescer um dia… para o glorioso renascimento do movimento nacional-socialista de uma nação verdadeiramente unificada”, afirmou o líder nazista. No dia seguinte, ele e a mulher, Eva Braun, cometeram suicídio. Quase sete décadas depois, a ideologia do ódio e da xenofobia apregoada por Hitler ameaça as liberdades e a democracia na Europa. O massacre da última sexta-feira cometido pelo norueguês Anders Behring Breivik trouxe à tona o debate sobre a emergência, ainda que lenta, dos movimentos ultrarradicais de extrema direita. O assassino, apresentado pelas autoridades como um “fundamentalista cristão”, integrou a militância do Partido do Progresso (FrP) entre 1999 e 2006 e era representante da ala da juventude local. Cientista político da Universidade de Oslo e autor de Political parties and democracy: decline or change? (“Partidos políticos e democracia: declínio ou mudança”, pela tradução livre), Anders Ravik Jupskas acredita que a extrema direita na Europa Ocidental ainda se mostra como um fenômeno marginal. “Temos visto o aumento da violência contra minorias, em muitos países. Alguns dos perpetradores desses atos devem ser parte de subculturas de extrema direita”. Ele duvida que adeptos da extrema direita “institucional” — como o FrP na Noruega; o Partido Popular Dinamarquês; os Autênticos Finlandeses e o Partido da Liberdade (PVV) — sejam propensos a transformar a teoria do ódio em prática. O próprio Breivik deixou o FrP em 2007, sem contudo abandonar a ideologia (Por Rodrigo Craveiro, Correio Braziliense). 

 “Brasil, um cenário em busca de roteiro”

Manifesto cita Brasil

Abbas pede protesto a palestinos por assento na ONU

Abbas urges Palestinian protest to support U.N. bid

 Grupo de mulheres desafia lei israelense para mergulho no mar em Tel Aviv


Cautelosas no início, mas com os olhos arregalados de surpresa, as mulheres e meninas entraram no mar, sorrindo, espirrando água e dando as mãos, sendo derrubadas pelas ondas, jogando a cabeça para trás e, finalmente, rindo de alegria. A maioria delas nunca havia visto o mar antes. As mulheres eram palestinas da parte sul da Cisjordânia, que não tem litoral, e Israel não permite que elas entrem no país. Mesmo assim, elas arriscaram ser processadas criminalmente, juntamente com a dúzia de mulheres israelenses que as levaram até a praia. E isso, na verdade, fazia parte de sua ideia: protestar contra o que elas e suas hospedeiras consideram leis injustas.  "O que estamos fazendo aqui não vai mudar a situação", disse Hanna Rubinstein, que viajou de Haifa para Tel Aviv para participar do evento. "Mas é mais uma atividade para se opor à ocupação. Um dia, no futuro, as pessoas perguntarão, como fizeram com os alemães: Você sabia que isso acontecia? E eu serei capaz de dizer: ‘Eu sabia e eu agi’” (The New York Times, em matéria no Ultimo Segundo). Leia mais em:
“Um banho de desobediência civil em Israel”

7. Palestinos estão prontos para Estado, mas precisam negociar, diz ONU


Robert Querry, enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a paz no Oriente Médio, disse que a Autoridade Palestina (AP) está pronta para governar um Estado palestino, mas afirmou que a paralisação das negociações de paz com Israel impossibilita a coexistência dos dois países. Segundo ele, a AP está em condições de "assumir as responsabilidades próprias de um Estado" independente "em todos os aspectos e em um futuro próximo". As declarações foram feitas em debate sobre a questão israelo-palestina com o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Querry destacou, porém, que sem um "projeto de política crível, a viabilidade da construção de um Estado e da agenda da Autoridade Palestina, e até a própria solução de dois Estados coexistentes, não está assegurada" (estadao.com).

8. Brasil se limitará a patrulhamento marítimo no Líbano em missão de paz


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a participação do Brasil na missão de paz das Nações Unidas no Líbano (Unifil) ficará restrito ao patrulhamento marítimo. “Será meramente no comando da operação naval e com a estrutura do Estado Maior, que é justamente para manter a paz e evitar conflitos no mar daquela região. Ela não avança por território, é apenas marítima”, informou Jobim ao participar do Seminário Internacional Livro Branco de Defesa Nacional, no Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro. Na ocasião, Jobim voltou a destacar o protocolo que será assinado no próximo dia 5 com a Colômbia e que prevê operações conjuntas entre os países contra a criminalidade na fronteira. “Vamos estabelecer uma contribuição e uma relação de integração das ações do lado colombiano e do lado brasileiro. E, eventualmente, as operações conjuntas que vão ser definidas no momento operacional”, disse (Agência Brasil). Leia mais em:
Explosão no sul do Líbano fere 6 soldados da ONU

9. Londres expulsa diplomatas líbios e convida rebeldes a ocupar embaixada


O Foreign Office, chancelaria britânica, ordenou a imediata expulsão de todo corpo diplomático do regime da Líbia que ainda permanecia na Grã-Bretanha. Agora, a embaixada que antes representava a ditadura de Muammar Gaddafi será ocupada por um emissário do Conselho Nacional de Transição (CNT), grupo que congrega as várias facções da oposição líbia. A decisão não tem apenas peso simbólico: simultaneamente ao reconhecimento dos opositores como "única autoridade governamental legítima da Líbia", Londres desbloqueou US$ 150 milhões - acumulados por Gaddafi em bancos britânicos - para repassá-los aos insurgentes que tentam avançar até Trípoli (O Estado de S.Paulo).

10. Quase três mil desapareceram na Síria desde o início dos protestos


Cerca de três mil pessoas estão desaparecidas na Síria desde o início do movimento de contestação contra o regime do presidente Bashar al Asad, segundo revelou a organização não-governamental (ONG) local Avaaz. De acordo com o balanço, é desconhecido o paradeiro de 2.918 sírios presos pelas forças de segurança desde 15 de março. A ONG anunciou o lançamento de uma campanha para conseguir a libertação destas pessoas. A Avaaz informa que preparou uma lista com o nome de todos os desaparecidos e que, apenas nesta semana, mais de mil pessoas foram presas. O relatório da ONG também revela que, além dos desaparecidos, 1.634 pessoas morreram desde o começo dos movimentos de protestos. Além destas, 26 mil foram presas e 12.617 delas ainda permanecem detidas (AFP). Leia mais em:
On My Mind: Why Assad’s reign of terror continues

11. Nobel de Literatura em 2009, Herta Müller fala da dura experiência de escrever sobre o passado nazista, refugiado e dissidente de sua família


A escritora romena Herta Müller surpreendeu o mundo ao ganhar o Prêmio Nobel de Literatura em 2009. Mesmo na Alemanha, onde ela vive desde 1987, a decisão do comitê do Nobel causou surpresa, embora Herta tenha acumulado antes muitos prêmios de literatura no país. Prestes a completar 58 anos, a escritora, que usa linguagem poética para falar dos duros tempos da ditadura comunista na Romênia (1965-1989), tem em sua história familiar alguns dos maiores dramas do século XX. O pai, um romeno de origem alemã, fez parte das SS, as piores tropas nazistas. A mãe, uma camponesa simples, foi deportada para um gulag antes do fim da guerra. Herta nasceu em plena era stalinista. Mas esse passado era tabu na casa da família Müller, em Nitzkydorf, na região do Banat, Oeste da Romênia. Em entrevista ao Globo, no café da Casa de Literatura de Berlim, Herta conta como ficou chocada quando soube que seu grande amigo, o poeta Oskar Pastior, que inspirou o personagem Leo Auberg do livro "Tudo o que tenho levo comigo", lançado recentemente no Brasil pela Companhia das Letras, era colaborador da polícia secreta romena, a mesma que a ameaçou de morte três anos depois da sua chegada à Alemanha. Em abril de 2012, a Companhia das Letras lança outro livro da autora, "O homem é um grande faisão" (Por Graça Magalhães-Ruether, O Globo).

12. Judeus, cristãos e muçulmanos se reúnem em Jerusalém para discutir meio ambiente


Representantes das comunidades judaica, cristã e muçulmana se reuniram em Jerusalém para discutir formas de recomendar a seus seguidores como cuidar do meio ambiente. O bispo William Shomali disse que respeitar Deus significa respeitar também a natureza e os animais. “Somos turistas nesta Terra e um dia a deixaremos, mas precisamos deixá-la limpa para as futuras gerações”, destacou (Aurora).

Indicações de vídeos e textos:
(visite nosso novo site: WWW.conib.org.br  )

Is Abbas setting the stage for a third intifada?

The politics of housing

Israelis performing Wagner in Germany – a national disgrace

La Kneset rechaza proyecto de ley para instaurar el matrimonio civil en Israel

Roberto Carlos vai cantar em Israel em setembro



Comentários